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Castração não previne câncer de próstata

Foto: Divulgação

Diferente do que acontece com a castração das fêmeas, que, o quanto antes passarem pelo procedimento, menor as chances de desenvolverem o câncer de mama, já em machos, o câncer de próstata se manifesta na maioria das vezes em cães castrados.

Ainda há uma confusão e desencontro de informações quando o assunto é a próstata do animal. Existem dois problemas semelhantes, porém com consequências e tratamentos completamente diferentes – A hiperplasia prostática e o câncer de próstata. A hiperplasia, um tipo de tumor benigno, pode ser evitada com a castração, já o câncer de próstata (tumor maligno), se desenvolve em animais e seu tratamento exige cirurgia e quimioterapia.

Ambos apresentam os mesmos sintomas:
Urinar várias vezes em pequenas quantidades;
Presença de sangue na urina;
Mudança no formato das fezes (em formato de fita ou esmagado);
Apatia;
Retenção de fezes e urina.

Embora os sinais sejam exatamente iguais, os protocolos de atendimento e tratamentos são totalmente diferentes, assim como as consequências. Só é possível detectar se a próstata está aumentada e se é um tumor benigno (Hiperplasia prostática) ou maligno (Câncer de próstata), por meio de alguns exames que, na grande maioria são indolores e não invasivos.

Por se tratar de um câncer extremamente agressivo que, em grande parte só se manifesta em animais acima dos dez anos e possui um potencial de crescimento muito rápido, a prevenção é de extrema importância. O indicado é o animal faça acompanhamento a partir dos 09 anos.

Caso o cão apresente qualquer um dos sintomas é recomendado ir imediatamente ao médico veterinário, quanto mais precocemente diagnosticado, mais chances de sucesso no tratamento.

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