Por Aisha Raquel Ali
Como vínhamos falando nas edições anteriores do Jornal DR1, Mark Zuckerberg vinha com seu pensamento voltado no interesse de inovar, trazendo a ideia de Metaverso.
O CEO anunciou na última quinta-feira (28) que a holding Facebook será rebatizada com o nome Meta e informou que a iniciativa tem como objetivo encampar sua visão de realidade virtual. “Tenho pensado muito sobre nossa identidade”, disse Zuckerberg, no evento virtual em que fez o anúncio. “Com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa metaversa.”
A rede social continuará com o mesmo nome — o rebranding serve para a empresa, que além do Facebook também controla o Instagram, o WhatsApp e a Oculus e várias outras iniciativas, Zuckerberg também mudou o logo. O novo mostra uma versão levemente modificada do símbolo do infinito, também em azul, ao lado das letras que formam a palavra “Meta”. Ao explicar a mudança de marca, Zuckerberg disse que o nome “Facebook” simplesmente não abrange mais “tudo o que fazemos”.
O novo nome vem em meio a uma das mais dramáticas crises de relações públicas da empresa – na última semana, dezenas de veículos de notícias se debruçaram sobre uma série de relatórios e documentos internos vazados por ex-funcionários do Facebook e a companhia está sendo duramente pressionada por aparentemente colocar o lucro acima da proliferação de discurso de ódio, notícias falsas e negatividade entre jovens, além de ter cedido a governos autoritários para não perder espaço em mercados lucrativos.
Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook, revelou documentos internos que, segundo ela, mostram como a empresa escolheu o lucro em detrimento da segurança do usuário. No início da semana, Zuckerberg contra-atacou dizendo que os papéis estavam sendo usados para passar uma “imagem falsa”.
O conceito do Metaverso diz respeito a um espaço virtual onde as pessoas poderão interagir trabalhar e criar produtos e conteúdo. A ideia é que o novo ecossistema crie “milhões” de empregos. Esperemos pelos resultados.