Após o feriado de Ação de Graças, conhecido aqui nos Estados Unidos como Thanksgiving, um dos feriados mais importantes para o país, na quinta-feira dia 25/11/21, o país enfrentou mais um atentado de tiroteio em massa na cidade de Baltimore, no estado de Maryland, que deixou 7 pessoas feridas, entre elas um adolescente de apenas 16 anos.
A polícia local ainda está investigando mas não tem evidências ainda se trata-se de apenas 1 atirador ou vários envolvidos.
Também na última segunda-feira, dia 29/11/21, o FBI (a polícia federal americana) divulgou o relatório com a conclusão da investigação sobre o tiroteio em massa que ocorreu em 2019 na cidade de Dayton no estado de Ohio, no qual o atirador Connor Betts matou 9 pessoas (incluindo sua irmã, jovem de 22 anos). De acordo com o relatório, o atirador Connor Betts agiu sozinho, disparou em torno de 41 tiros, matou 9 pessoas, deixou 27 feridas e foi morto logo em seguida por policiais no local do crime. O relatório apontou que Connor Betts era “fascinado por assassinato e violência em massa” e vinha fantasiando com esse atentado já algum tempo antes do comete-lo.
De acordo com o Gun Violence Archive, uma organização sem fins lucrativos, que rastreia tiroteios nos Estados Unidos, houve 625 tiroteios em massa somente em 2021, totalizando 650 mortes e mais de 2650 pessoas feridas.
Mortes por armas de fogo é uma das principais causas de mortes nos EUA e o número de atentados em massa vem aumentando ao longo dos últimos anos, com um aumento significativo em 2020 e 2021.
É um problema que causa inúmeras discussões entre políticos e a sociedade em geral. Não há uma razão precisa que explique porque esse fenômeno acontece com tanta frequência nos EUA, mas é algo que assusta a todos e aparentemente não há uma solução a vista para tal situação.
Abaixo segue um gráfico da organização Gun Violence Archive mostrando a evolução dos atentados em massa de 2014 a 2021.