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Centro de Arte Hélio Oiticica

Foto: Reprodução

Localizado no entorno da Praça Tiradentes, o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (CMAHO) está situado em um belíssimo edifício histórico no estilo neoclássico construído para sediar o Conservatório de Música.  Inaugurado em 1872, o edifício foi ampliado dezoito anos mais tarde, com a anexação de dois prédios, sob orientação do arquiteto italiano Sante Bucciarelli, quando recebeu o desenho atual.

O CMAHO, inaugurado em 1996 para abrigar parte do acervo de obras do artista Hélio Oiticica, manteve ao longo de sua existência uma forte característica de centro cultural, sediando exposições de grandes artistas brasileiros e estrangeiros e apoiando suas produções mais recentes.  No final dos anos 2000 o acervo de Oiticica foi transferido para outro local. Atualmente o CMAHO é um espaço de encontro de diversos públicos, conectado com o território ao seu redor por meio da Rede Tiradentes Cultural.

Foto: Reprodução

A memória da instituição, composta por documentos, fotos, vídeos e textos, pode ser consultada, mediante agendamento prévio, na charmosa Sala de Pesquisa, cujo precioso acervo conta, também, com publicações voltadas para a arte contemporânea e áreas afins, editadas pelo CMAHO ou doadas por parceiros, disponíveis para consulta do público.

Distribuído em três andares, o CMAHO possui seis espaços para exposições, dois mezaninos e duas salas multiuso. Além disso, também dispõe de um auditório para cem pessoas, ideal para palestras, apresentações teatrais e musicais, um simpático café, e zona WIFI no andar térreo. Logo na entrada destaca-se uma intervenção do artista Richard Serra, resultante da exposição Rio Rounds, ocorrida em 1997.

Hélio Oiticica foi um artista revolucionário, transgressor dos valores conservadores burgueses. Era frequentador assíduo da Mangueira e usou sua criatividade para dar voz aos oprimidos e bater de frente com o regime militar.

É dele a icônica frase “seja marginal, seja herói”, usada como bandeira em 1969 durante um show dos Mutantes, Gilberto Gil e Caetano Veloso no Rio de Janeiro. Essa afronta serviu como desculpa para prenderem os dois baianos, que foram exilados na Inglaterra.

Foto: Reprodução

 

Algumas de suas obras estão expostas no Inhotim mas só no Rio de Janeiro existe um espaço totalmente dedicado ao artista. Instalado num edifício de arquitetura neoclássica do século XIX, bem no corredor cultural da Praça Tiradentes, o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica é um espaço que busca a disseminação de diversas linguagens artísticas.

São três andares com espaço para debates, oficinas, exposições e mostras temporárias de artistas nacionais e internacionais. O CMAHO é referência quando o assunto é a diversidade da produção cultural contemporânea.

Rua Luis de Camões, 68 – Centro
(21) 2242-1012 / (21) 2232-4213

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