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Clube Manouche abre temporada de espetáculos Infantojuvenis

Foto: Renato Mangolin
Foto: Renato Mangolin

Abrindo a temporada de espetáculos infantojuvenis de 2020, que terá curadoria do jornalista e crítico teatral Rafael Teixeira, o Clube Manouche traz todos os sábados e domingos de janeiro a elogiada peça “Juvenal, Pita e o Velocípede”, com Eduardo Almeida e criação coletiva da Pandorga Companhia de Teatro, dramaturgia de Cleiton Echeveste e direção de Cadu Cinelli, integrante do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. O espetáculo foi premiado por texto e iluminação no 10.º Prêmio Zilka Sallaberry e melhor ator no 2.º Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças.

 Juvenal tinha cinco anos de idade e adorava brincar com o seu velocípede. Um dia descansando embaixo de um cajueiro, ele conheceu uma menina chamada Pita. Eles se tornaram amigos inseparáveis e viveram grandes aventuras a bordo de um velocípede construído pelo tio do menino. Neste monólogo infantojuvenil “Juvenal, Pita e o Velocípede”, terceiro espetáculo para a infância e a juventude criado e produzido pela Pandorga Companhia de Teatro, que já se apresentou em várias cidades do Brasil e do exterior, o ator Eduardo Almeida empresta as próprias lembranças da infância no Rio de Janeiro para contar as histórias do menino Juvenal.

O projeto surgiu da vontade de Eduardo Almeida de fazer uma peça sobre as memórias da infância. Além das histórias pessoais e da equipe, a obra “Os fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo”, de William Joyce, foi uma das usadas durante o processo de pesquisa e de criação do espetáculo. Um teatro foi o lugar escolhido por Pita para reencontrar o amigo de infância que ela não vê há 30 anos. Juvenal hoje tem cerca de 40 anos. Enquanto espera a amiga chegar ao teatro, ele relembra diversas histórias dos tempos de criança: como ele recebeu o nome de Juvenal, o dia em que ganhou o velocípede do tio, a paixão pelo personagem japonês Ultraman, como ele conheceu a Pita, entre outras aventuras.

 

Foto: Renato Mangolin

 

 

 

“Eu sempre fui apaixonado pelo Ultraman, assistia a todos os episódios e até cantava em japonês”, conta Eduardo. “A trilha sonora que o Rudi Garrido criou foi toda inspirada no tema do seriado. É como se ele pegasse a música e colocasse de trás pra frente, de ponta a cabeça”, revela o ator.

“O teatro é um lugar para se viver o lúdico, um lugar de encontros e que nos permite ver o que não existe. Durante o processo de criação, nunca perdi de vista que nós estamos ali para contar uma boa história”, explica o diretor Cadu Cinelli, que lembra que a peça é para toda a família.

 

 

 

 

 

 

Sinopse

O ponto de partida de “Juvenal, Pita e o Velocípede” é o universo da memória e de como nos relacionamos com a passagem do tempo, as marcas e impressões deixadas pela infância. Ou por uma infância possível, ao mesmo tempo distante e próxima às infâncias da plateia, infância que foi vivida em outros tempos, mas que é retomada pelo poder evocativo das palavras e das imagens por elas suscitadas. Como mote inicial, ao entrar no teatro o público encontra em cena Juvenal, cerca de quarenta anos de idade. Ele faz um levantamento, um inventário de lembranças e de um objeto que fez parte da sua infância e o marcou em definitivo: o velocípede que seu tio construiu especialmente para ele. É a bordo do seu velocípede que ele viveu as maiores aventuras, ao lado de uma grande parceira e amiga, Pita. É em torno do reencontro com Pita, após um afastamento de cerca de trinta anos, que o espetáculo se estrutura, com base na expectativa que perpassa o reviver de sabores, cheiros, sons e imagens de tempos passados. São histórias inusitadas, engraçadas, estranhas, emocionantes, patéticas. Amiga, parceira de aventuras, confidente, conselheira, companheira em todas as horas, especialmente nas mais solitárias, Pita acompanha Juvenal durante um período importante da sua vida, período que forma o manancial do qual são afetuosamente garimpadas estas histórias.

Ficha Técnica

Elenco: Eduardo Almeida

Direção: Cadu Cinelli

Dramaturgia: Cleiton Echeveste

Figurino e cenário: Daniele Geammal

Iluminação: Ricardo Lyra Jr.

Operação de luz: Ricardo Lyra Jr.

Direção musical: Rudi Garrido

Direção de movimento e preparação corporal: Jan Macedo

Visagismo: Francisco Leite

Construção do velocípede: Garlen Bikes e Marcelo Huguenin

Pintura de arte do velocípede: Renato Marques

Design Gráfico: Fernando Nicolau

Assistência de produção: Giuseppe Marin

Produção: Eduardo Almeida e Cleiton Echeveste

Realização: Pandorga Companhia de Teatro e Pita Produções

Serviço:

Local: Clube Manouche/Casa Camolese (Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Tel: 3514-8200)

Datas e horário: 11 e 12, 18 e 19, 25 e 26 de janeiro, sábados e domingos, às 16h

Ingressos: R$ 50,00 (inteira e R$ 25,00 (meia)

Crianças a partir de 3 anos e jovens até 12 anos pagam meia-entrada mediante comprovação. Crianças de até 02 anos e 11 meses de idade não pagam ingresso.

Duração: 50 minutos

Recomendação etária: Crianças a partir de 5 anos. Menores a partir de 14 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais.

Estacionamento no local (tarifado)

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