Jornal DR1

Como é a paquera aqui nos EUA

Atendendo a pedidos, no artigo de hoje vou falar um pouco de como é o cenário da paquera aqui nos EUA. Como os americanos “xavecam”, como e onde se relacionam e qual a diferença entre as estratégias de paquera dos americanos e a dos brasileiros.

Uma coisa impossível de negar é que hoje em dia, independente da nacionalidade, está mais difícil de começar um relacionamento sério e
estável. São inúmeros fatores que influenciam nessa dificuldade e por aqui nos EUA também não seria diferente.

Quando comparamos os homens americanos com os homens brasileiros, a primeira diferença que salta aos olhos, é o quanto os americanos são mais cautelosos, reservados e com mais protocolos, ao contrário dos homens brasileiros que já “chegam chegando”. Os brasileiros são mais atrevidos, mais audaciosos, tem mais iniciativas. Não que um perfil seja melhor ou pior do que o outro, ressalto aqui apenas as diferenças.

Todavia, os Americanos prezam por uma cultura livre: sem pressões,
sem relacionamentos/casamentos arranjados ou a obrigatoriedade de ter um relacionamento sério. São inúmeros os canais de “approach”: no trabalho, nos bares/ baladas e atualmente, mais do que nunca, a tecnologia: redes sociais e sites e aplicativos de namoro.

Antes da pandemia os sites e aplicativos de namoro já dominavam mais de 30% como meio mais usado para conhecer ou se relacionar com alguém. Estima-se que esse número hoje em dia já chega a ser mais de 40% do canal mais utilizado para paquera.

Existem sites e aplicativos de namoro para todos os tipos e finalidades que você possa imaginar: religiosos, latinos, amantes de cachorros/ de gatos, europeus, brasileiros, para casais procurando aventuras, para
encontros casuais, para namoro, para casamento, enfim… para tudo que se queira ou o perfil se encaixe.

As pessoas não são estereotipadas por estarem usando aplicativos
de namoro, porque aqui é algo muito comum e amplamente utilizado por pessoas de qualquer idade, raça, crença ou classe social.

Os americanos geralmente têm uma estratégia de conquista com
mais etapas quando se fala em entrar num relacionamento sério: primeiro troca mensagens ou o número de telefone, depois de algumas mensagens trocadas, fala-se por meio de ligações e depois vem o primeiro date (encontro), daí o que vai derivar desse encontro vai depender das intenções de ambos.

Algo bem comum por aqui também é o fato de muitos americanos preferirem primeiro morar junto com suas namoradas/ namorados, para só então partir para o casamento formal. É bem típico dos americanos morarem juntos com pouco tempo de namoro, quando
eles se sentem envolvidos.

Enfim, em meio a guerra dos sexos dos solteiros, nota-se também muito receio, muito medo de se ferir, de se entregar, de se envolver e corações partidos. E acredito eu, que isso, claro, não é um “privilégio” só da cultura americana nesse cenário.

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