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Comunidades quilombolas de MG produzem cestas de alimentos e garantem renda durante quarentena

Com a suspensão das atividades das feiras livres por causa da pandemia do novo coronavírus,  três comunidades quilombolas da cidade de Diamantina, em Minas Gerais, estão comercializando suas produções a partir da venda de cestas de alimentos. A iniciativa garante emprego e renda aos agricultores familiares.  A atividade envolve cerca de quinze famílias por semana.

Cada cesta, com produtos como cheiro-verde, verduras, legumes, mandioca e frutas custa R$ 28. O comprador deverá buscá-la no espaço cultural da cidade. Ele também pode receber a cesta em casa, pagando uma taxa a partir de R$ 4, de acordo a distância dos bairros.

Participam da iniciativa comunidades quilombolas de Mata dos Crioulos, Santa Cruz e Vargem do Inhaí, mas a proposta é incluir outras, como São João da Chapada e Quartel do Indaiá.

Diamantina tem cerca de cem comunidades rurais, entre quilombolas e outros agricultores familiares, mas nem todas aderiram à iniciativa de vendas de cestas. O evento está na oitava edição e sua realização é resultado de uma parceria entre a Emater-MG, a prefeitura e a iniciativa privada.

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