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Confiança do consumidor na economia cai e medo de perder o emprego afeta 62,1% no Rio

Os índices de confiança dos consumidores na economia brasileira nos próximos três meses continuam em queda e o medo de perder o emprego subiu para 62,1% entre os moradores do estado do Rio de Janeiro. É o que aponta nova pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), divulgada nesta semana. O levantamento entrevistou 393 consumidores, entre 12 e 22 de março.

Apenas 17,6% se mostraram confiantes na recuperação da economia brasileira nos próximos meses, índice inferior ao constatado em fevereiro (29,3%). O indicador referente aos que estão pessimistas também subiu, de 24,5% para 29,3%, assim como os muito pessimistas: de 18,8% para 29,8%. O percentual de consumidores que acreditam que a economia não sofrerá alterações diminuiu de 21% para 17%. Os muito confiantes continuam somando 6,4%.

Questionados sobre as expectativas em relação à economia fluminense no próximo trimestre, 29% estão muito pessimistas, 30,8% pessimistas, 18,6% acreditam que não haverá alteração e apenas 21,6% estão confiantes ou muito confiantes. 

Emprego, renda e endividamento

Em relação ao emprego, o percentual de pessoas com medo de perder o posto de trabalho no Rio (62,1%) foi o maior já registrado. Em fevereiro, essa taxa era de 49,3%.

O percentual de consumidores que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar subiu de 45% para 60,8%. O indicador dos que creem que a situação econômica de suas famílias continuará como está caiu de 36,7% para 25,7%. Apenas 13,5% dos fluminenses acreditam que a renda aumentará.

Com relação a endividamento, o total de fluminenses que se disseram endividados ou muito endividados subiu de 50,5% para 58,8%. A porcentagem de consumidores inadimplentes ou com muitas restrições apresentou aumento nesse estudo: de 37,2% para 41,2%. O índice de fluminenses pouco inadimplentes caiu de 19,8% para 15%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (60,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (47,9%) e pelo crédito pessoal (33,8%).

 

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