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Conflitos entre facções no Morro do Campinho e Fubá deixam moradores em constante medo

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Tiros, granadas e confrontos armados a qualquer hora do dia transformam rotina da comunidade em cenário de insegurança permanente

Moradores do Morro do Campinho e do Morro do Fubá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, vivem dias de tensão e incerteza diante dos constantes confrontos entre facções criminosas que disputam o controle do território.

Os tiroteios, que podem acontecer a qualquer hora do dia ou da noite, envolvem o uso de fuzis, pistolas e até granadas, tornando perigosa até mesmo a realização de tarefas simples, como ir ao trabalho, levar as crianças à escola ou fazer compras.

Segundo relatos de moradores, os confrontos têm se intensificado nas últimas semanas, e o som de rajadas de tiros já faz parte do cotidiano. “A gente nunca sabe se vai voltar para casa. É viver com medo o tempo todo”, desabafou uma moradora que preferiu não se identificar.

Escolas e postos de saúde da região registram paralisações frequentes devido à violência. Comerciantes relatam queda no movimento e prejuízos, já que muitos clientes evitam circular pela área.

A Polícia Militar afirma que mantém ações de patrulhamento e operações pontuais para reprimir o avanço das facções e prender criminosos. No entanto, os moradores dizem que a sensação é de abandono e que a violência não dá trégua.

Organizações comunitárias e lideranças locais pedem a ampliação da presença policial, investimentos em segurança e programas sociais que ofereçam alternativas para os jovens, na tentativa de reduzir a criminalidade.

Enquanto isso, no Morro do Campinho e no Fubá, a vida segue em meio ao som das sirenes, dos helicópteros e, principalmente, dos disparos que ecoam pelas vielas — lembrando a cada instante que a paz, por enquanto, ainda parece distante.

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