Ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de agressão sexual

O ex-jogador da Seleção Brasileira, Daniel Alves, deixou a prisão na condição de liberdade provisória na tarde de segunda-feira (25) depois de pagar a fiança de 1 milhão de euros, equivalente a R$ 5,4 milhões. O brasileiro saiu da prisão ao lado de sua mãe, Marcia Lúcia, e dos advogados Inés Guardiola e Miraida Puente Wilson.

Daniel Alves havia sido condenado por ter estuprado uma mulher em uma boate na Espanha e desde janeiro de 2023 estava cumprindo pena em Brians 2, parte de um complexo prisional a 40 quilômetros de Barcelona.

Durante as investigações do caso, a defesa do jogador tentou diversas vezes para que Daniel aguardasse em liberdade, mas todos as solicitações foram negadas. Na semana passada, no entanto, a Justiça espanhola aceitou conceder liberdade provisória mediante pagamento de fiança.

Além do recolhimento dos passaportes brasileiro e espanhol do ex-jogador, Alves deverá cumprir outras medidas como manter distância de pelo menos 1 km e incomunicabilidade com a vítima por nove anos e seis meses, não deixar a Espanha e se apresentar semanalmente ao Tribunal Provincial.

No sábado (23), o Ministério Público de Barcelona recorreu dessa decisão, concedida na última quarta (20), e pediu para que Daniel retorne à prisão. Os promotores alegam risco de fuga. A Audiência de Barcelona ainda analisará o pedido da promotoria.

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, mas cabe recurso. Tanta defesa quanto acusação estão preparando o documento que contesta a pena para apresentar à corte. A defesa do ex-jogador, exercida por Inés Guardiola, pede a absolvição de Daniel. Já o Ministério Público exige o aumento da pena para nove anos.