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Declaração de Estocolmo e o marco do movimento ambiental

Quando exatamente o movimento ambiental começou, não sabemos precisar. Há quem diga que começou com a industrialização. O Pós-Revolução industrial viu surgir entre os artistas no século XIX uma pregação ao retorno da vida simples comandada pelos valores
implícitos na natureza.

Já para outra corrente, os acontecimentos dos anos 60 acabaram desencadeando o movimento ambientalista. São 3 argumentos: O primeiro, com o fim da Segunda Guerra Mundial nasce um temor de poluição radioativa; o segundo argumento é o lançamento do livro “A Primavera Silenciosa” da escritora e cientista americana Rachael Carson onde faz críticas ao uso agrícola de pesticidas químicos, afirmando a necessidade de respeitarmos o ecossistema para proteger a saúde humana e o meio ambiente.

E por fim, em 1969, o terceiro acontecimento, a primeira foto da Terra vista do espaço mostrando este “grande mar azul” em uma imensa galáxia teria despertado a atenção de muitos para o fato de que vivemos em uma única Terra – um ecossistema frágil e interdependente. E a assim, responsabilidade de proteger a saúde e o bem-estar desse ecossistema teria começado surgir na consciência coletiva do mundo.

Assim, em 1972, a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas
sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia) para discutir o uso saudável e sustentável do planeta e de seus recursos. Surge ali o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que coordena os trabalhos da família ONU em nome do meio ambiente global.

“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas
ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Defender e melhorar o meio ambiente para as  atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.”

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