Está quase na hora. Sei que, muito em breve, serei passarela para muitos atores mirins que por mim passarão com um uníssono objetivo: a instigante busca por conhecimentos diferentes dos que são aprendidos em outros chãos: o da rua, o de casa, o da pracinha, o do comércio local, o da igreja, enfim espaços por onde esses pueris protagonistas circulam e onde aprendem diversas informações que lhes serão úteis no decorrer de sua caminhada enquanto cidadãos. A fim de atender essas crianças cujos futuros dependem, em parte, de como serão instigadas, surge mais um personagem não menos importante: o(a) professor(a)! E lá vem ele (ela), passos firmes, sincronizados, à espera de iniciar mais um turno de aulas que levarão seus discípulos ao desenvolvimento intelectual e prioritariamente pessoal. É um privilégio, meus leitores, eu, um simples chão de escola, poder sentir a desenvoltura desses profissionais cuja atividade é crucial para que cada criança possa ser estimulada a atingir suas potencialidades e habilidades, às vezes, só descobertas por um(a) educador(a). 

Sendo assim, o dia 12 de outubro é capaz de unir crianças e professores, que se enlaçam no dia a dia escolar, no qual, além das orientações, do conteúdo programático, das broncas, das brincadeiras, há um ingrediente essencial: o amor! Sim, meus caros leitores, o amor perpassa as relações entre crianças e professores de forma tão intensa que tenho a certeza de que cada um(a) de vocês é capaz de, neste momento, se reportar à sua época de infância e nela relembrar alguma cena marcante entre você e sua professora do antigo primário! 

Fernanda Lessa, professora apaixonada e uma eterna criança