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Deleite Linguístico: Dia do profissional da mídia

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Dia 21 de junho, foi comemorado o Dia do profissional da mídia, cuja árdua tarefa é prioritariamente planejar estratégias de mercado que visam identificar oportunidades e insights que podem beneficiar as campanhas dos clientes. Bendita inventividade! Capaz de marcar toda uma geração de consumidores que cantarolam bordões de anúncios memoráveis … Quem se recorda deste? “Quem bate? É o frio. Não adianta bater… Eu não deixo você entrar [..]”. Sabe de que ano ele é? De 1962. Uau! Escrevendo este texto, coloquei o vídeo para assistir a ele (que vale a pena ser revisto, ou dependendo de sua faixa etária, assistido pela primeira vez), e a reação de minha amiga Ana Carvalho foi cantá-lo, comentando como foi uma propaganda marcante. Ela ainda colaborou, lembrando-me da campanha da extinta Casas da Banha, na qual se viam porquinhos animados que conquistaram adultos e crianças, cantando “Vou fazer um tchá, tchá, tchá, Casas da Banha”. Esses porquinhos diziam o slogan que marcou época “CB, muito mais você”.

Adentrando na origem da data, o ano é 1977, época em que fora aprovado o Projeto de Lei nº 3804, do Deputado Darcílio Ayres, que criava, no dia 21 de junho, o  “Dia Nacional do Mídia”. Essa escolha fora idealizada por Carlos Alberto Nanô, dono de uma empresa de outdoors, e pelo publicitário Aroldo Araújo, que dizia ser o mídia um profissional de extremo valor numa agência de publicidade; sendo, por vezes, desacreditado e até desprezado. Aroldo queria valorizar esses profissionais cuja atividade não era reconhecida como algo importante. Quanto engano dos descrentes do potencial daqueles! Afinal, somos embalados e influenciados por slogans e por imagens que nos encantam e que nos conduzem a comprar e/ou a dar maior visibilidade e lucros a produtos pela criatividade desses profissionais. Tanto isso é verdade que, acerca de quatro meses, a “Campanha Exagero”, de uma cadeia de lojas de fast food acabou por criar polarização na internet e posterior retirada do material do ar, já que era extremamente apelativa. Independentemente dos debates, a empresa teve seu nome no hype, assunto tendência que está “dando o que falar”. Outra propaganda que, embora tenha gerado polêmica, elevou o valor das ações da empresa Balenciaga, foi a venda de um tênis caríssimo que estava todo sujo e destruído, mas que foi vendido por milhares de euros. Em suma, o propósito de valorização da marca foi atingido. Ponto para os profissionais deste ramo tão competitivo!

Inferimos que atualmente obter a atenção do público é a meta mais difícil de ser alcançada pelos profissionais da mídia, que precisam planejar estratégias capazes de prender a atenção dos consumidores. Afinal, o tempo é escasso, e a propaganda precisa ser certeira! Termino esta homenagem dando aplausos a todos os profissionais da mídia que enobrecem a elaboração deste Jornal!

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