Quem nunca parou na corrida frenética do dia a dia
E questionou o porquê da vida?
Há dias em que buscamos razões para aqui permanecer.
Sofrer, doer, surpreender-se, (re)ver?
Ressignificar, amar, questionar, liberar?
Nesse embate de sentimentos,
Lá ficamos silentes, inertes.
Vacilantes, eu diria,
Frente às incertezas.
Por sorte, surge um episódio que nos traz de volta
A esperança de dias melhores,
Afastando o desespero, do latim “desesperare”,
Cujo significado é “perder a esperança”.
Meus caros, agarrem-se à vida,
Mesmo que precisem de um bote salva-vidas!
Quanta andança pelos labirintos da mente!
Sigamos, pois, resilientes,
a passos largos pelas estradas mundanas
Por vezes, insanas
Em busca do que nos finca à vida
E façamos de cada dia
Um motivo de alegria!
Fernanda Lessa, a esperançosa