Diabetes mellitus, ou só diabetes, como é mais conhecida, é definida pela SBD (Sociedade brasileira de Diabetes), como uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso corpo.
Segundo o Ministério da Saúde, pessoas diagnosticadas com diabetes tendem a ter um aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte. E ainda aponta que existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
Com a vida cada vez mais corrida por conta de trabalhos e estudos, a prática de atividade física regular tem ficado difícil de acontecer e as facilitações que a modernidade nos traz, diminuindo cada vez mais a utilização do nosso esforço no dia a dia, pois temos escadas rolantes por todos os lugares, aplicativos de carros, comida e até de encontros. Com todo esse sedentarismo a ANS (Agencia Nacional de Saúde), evidenciou uma grande quantidade de novos problemas de saúde como: obesidade, hipertensão, infartos, diabetes etc.
A prática de atividade física é benéfica e fundamental a pessoa portadora do diabetes, pois ela precisa de um controle rigoroso da glicemia com a ajuda da dieta, medicações e insulina (caso necessário). Seus benefícios são inúmeros. Tal prática regular (no mínimo 30 minutos, três dias por semana), provoca um aumento da ação da insulina, aumenta a captação de glicose pelo músculo, diminuição da glicose circulante e aumento da sensibilidade celular a insulina. Com isso, muitas vezes há diminuição da quantidade de medicações hipoglicemiantes, do uso da insulina e melhor controle do diabetes.
E não podemos deixar de dizer que a perda de peso e de extrema importância para a melhora da qualidade de vida, pois há melhora no padrão respiratório principalmente o noturno e maior facilidade a movimentação. É de conhecimento de todos que a prática de atividade física diminui o “colesterol ruim” (LDL) e “aumenta o colesterol bom” (HDL), fato que diminui o risco de doenças vasculares.
Foto: Pixabay
Flávio Soares, educador físico, especializado em Neurociências pedagógicas e Psicopedagogia