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Direito da Mulher: 24ª Conferência Nacional da Advocacia

A aconteceu nos dias 27 ao 29 de novembro no Estado de Minas Gerais, com o tema Constituição, democracia e Liberdade foi um dos maiores eventos o ocorrido nos últimos tempos, com um público de 155 mil participantes, fato que o levou ao reconhecimento do Guinness World Records como o maior evento jurídico feito em uma semana. Foi realizado no Expominas com a participação de 400 palestrantes nacionais e internacionais,250 estandes de diversos seguimentos,50 painéis e 5 tribunais livres.

O discurso de abertura e encerramento do efeito, foi feiro por José Alberto Simonetti, que abriu esse espaço para reafirmação das garantias e defesa das prerrogativas da advocacia. Ademais foram seja colocado em pauta vários assuntos de grande relevância para que o direito seja respeitado.

Em um desses estandes tive a oportunidade de conhecer a  ABMCJ (Associação Brasileira de Mulheres de carreiras jurídicas). A presença da ABMCJ em participar desse evento foi de mostrar a importância da mulheres na cadeira jurídica, não somente em questão cotas, mas que essas mulheres tenham voz, para lutares pelos seus direitos. 

Segundo Manoela Gonçalves Silva, presidente da ABMCJ Nacional, surgiu a partir de um evento da OAB em São Paulo e essas francesas, então contar falar para os advogados brasileiros nesse distante da federação Internacional de mulheres de carreiras jurídicas, que existia em Paris, que foi fundada em 1925, cujo objetivo é a defesa dos direitos das mulheres e meninas em estado de vulnerabilidade, As Brasileiras se encantaram com essa pauta com essa luta, se mobilizaram e criaram a ABMCJ do Brasil, no ano de 1985. Hoje, a associação brasileira das mulheres de carreira jurídica, está presente em todo o Brasil. É composta por mais de 2000 mulheres de carreiras jurídicas. 

O diferencial, ABMCJ do Brasil é que são compostas por mulheres de todas as carreiras jurídicas promotoras, defensoras públicas, advogadas, ministras é defensoras, estagiárias, estudantes de direito e delegados de polícia. Sua pauta é plural, o objetivo é um só, é na defesa dos direitos das mulheres de carreira jurídica e meninas em estado de vulnerabilidade. É claro que, ao quase 4 décadas de existência, a ABMCJ passou por transformações, a exemplo que ocorreu com a sociedade brasileira e com a nossa própria luta. Na década de 90 a  ABMCJ simbolizou em todo o país a luta para que mulheres fizessem parte de políticas públicas. Para fazer a primeira mulher ministra no Brasil, que foi a ministra Eliana Calmon, então, na década de 90, literalmente, as mulheres de carreira jurídica deram as mãos e se mobilizarem e a elegeram, e a pressão foi tamanha que o Fernando Henrique a nomeou, então a primeira mulher ministro do STJ pelos Eliana Calmon. Já passamos aqui também para a proposta da paridade, à corte de 30%, essa luta foi da ABCMJ.

A associação Brasileira de Carreiras Jurídicas do Brasil, representou na 24ª Conferência Nacional da Advocacia, o apoio a todas as mulheres de carreira jurídicas e em estado de vulnerabilidade, para que juntas continuem na busca de seus direitos, espaço em políticas públicas para que a sociedade patriarcal seja cada dia tomada por essas mulheres de coragem que lutam pelos seus direitos e espaço e domínio da sua vontade e do poder sobre o seu próprio corpo.

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