Desde os primórdios da sociedade a mulher luta por seus direitos, buscando a igualdade e liberdade. Ela sempre foi considerada na sociedade patriarcal como um ser inferior, subordinada e submissa, não tinha direito sobre o seu próprio corpo.
Sua vida, liberdade e vontade quem as detinha era o pai ou o marido e na falta dos dois era o filho primogênito. A mulher sempre esteve subordinada a alguma figura masculina, pois o poder e autoridade sempre foram dos homens.
Grandes avanços as mulheres conquistaram desde a Idade Média, através do Iluminismo começam a participar de discussões sobre a sociedade, mas é com a Revolução Industrial que começam a trabalharem fora, mesmo com um salário inferior, se organizam em movimentos feministas para buscarem seus direitos. Pode-se afirmar que as mulheres através desses movimentos buscaram o direito ao voto, ao trabalho remunerado, a igualdade salarial, ao direito do domínio de seu próprio corpo. Durante toda a sua evolução na sociedade a união das mulheres foi importante para a validação dos direitos conquistados
A igualdade de gêneros foi um dos maiores avanços conquistados pelas as mulheres brasileiras na Constituição Federal de 1988, que ampliou a cidadania extinguiu a desigualdade entre os gêneros. Com toda legislação protegendo esse direito, percebe-se a ineficácia e o descaso em cumprimento ao que a lei condiz.
O mesmo aconteceu com o surgimento da Lei 11.340/2006 conhecida como a Lei Maria da Penha, que busca coibir e erradicar qualquer tipo de violência contra a mulher no âmbito familiar, a cada minuto trinta e cinco mulheres tem seu direito violado de alguma forma. Mulheres sendo assassinadas, agredidas pelos seus companheiros e muitas vezes pelo simples fato de serem mulheres. Convém ponderar que as mulheres buscam em vários movimentos feministas, que seus direitos sejam respeitados, e conquistados. Os movimentos surgem para alertarem essas mulheres que não estão sozinhas nesta luta. Percorreram um caminho longo e doloroso na busca de seus direitos de forma incansável, lutando de todas as formas possíveis para conseguirem e validá-los. O que se pode concluir é que a emancipação feminina foi conquistada pelas lutas, movimentos, legislação protetiva, que passou a lhe garantir inúmeros direitos antes ignorados. Que nessa caminhada as mulheres se unam mais para lutarem para que politicas públicas sejam implementadas nas escolas de educação básica para ensinarem em seus currículos disciplinares, tanto o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, como a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). Para que as mulheres conheçam seus direitos e os homens desde cedo aprendam a respeitar o direito das mulheres, para que no futuro não se torne agressores e as mulheres vítimas. E que os direitos das mulheres não sejam violados.
O Agosto Lilás em 2023 é o momento de buscar a conscientização e combate a violência contra a mulher.