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Direito da Mulher: Atos de violência contra a mulher aumentam no Brasil

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Com todos os mecanismos para coibir e erradicar a violência contra a mulher, a cada dia mais casos de mulheres que são assassinadas tanto no âmbito familiar como fora dele. O país registrou em 2022, o total de 1.437 vítimas de feminicídios.

O aumento do feminicídio se dar por diversos fatores como os culturais e sociais que abrangem as desigualdades de gênero, a discriminação, a opressão de uma sociedade patriarcal e machista. 

A ocorrência de feminicídio é tanta, que foi tema de um filme produzido no Espírito Santo e que ganhou o prêmio internacional de cinema, foi considerado o melhor documentário no Lisboa Indie Filme Festival em Portugal. O filme Ato Final, diretora Roberta Fernandes, lançado em novembro, relata experiências de mulheres que sofreram violência de gênero.

A obra cinematográfica apresenta entrevistas reais, de casos ocorridos em que mulheres sobreviveram à violência, além disso, três atrizes que participam do filme relatam suas próprias experiências de diversos tipos agressões como psicológica, física, patrimonial, sexual e ocorrência de feminicídio. A finalidade do filme é mostrar a necessidade de se debater e refletir sobre a violência que as mulheres sofrem simplesmente pelo fato de serem mulheres.

Uma das cenas marcante do filme foi o relato de Marciane dos Santos, o fato ganhou repercussão no Espírito Santo quando o ex-marido ateou fogo no corpo dela na frente dos filhos, em setembro de 2018.

Foram de suma importância os temas abordados no filme, para que cada vez mais as mulheres percebam que sofrem violência, pois muitas vezes nem sabem que sofrem. Ademais que a sociedade tenha um olhar mais sensível para as vítimas de violência.

Muitos homens por ter sido condicionado em sociedade machista e patriarcal, onde foi ensinado que ele é o homem da casa, e que lugar de mulher é na cozinha, esses debates são importantes para que esses homens reconheçam e cessem os abusos, agressões e violência contra a mulher.

Espera-se que em 2024 o índice de violência contra a mulher reduza, mas para que isso ocorra, a luta e a busca de debates, de informações e reeducação para os agressores não cessem, para que não volte a agredir ou cometer feminicídio.

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