Jornal DR1

Djamila Ribeiro em seu lugar de fala

“A gente luta por uma sociedade em que mulheres possam ser consideradas pessoas, que elas não sejam violentadas pelo fato de serem mulheres.” – Djamila Ribeiro

 

Djamila Taís Ribeiro dos Santos é um grande símbolo na luta da defesa das mulheres, negros e principalmente, mulheres negras nos dias de hoje. Professora, escritora, filósofa e ativista social, o tempo todo levanta críticas e denuncia a realidade brasileira, que muitas vezes passa despercebido em nosso cotidiano. 

Nascida no dia 1 de agosto de 1980, em Santos, São Paulo, começou a aprender dentro da própria casa sua formação política. Com o apoio do pai, Joaquim José, que foi ativista e auxiliou a fundar um movimento negro chamado “Movimento Comunista na Baixada Santista” em Santos, em diversas vezes Djamila participou destes encontros com o grupo e o pai.

Para Djamila, a miscigenação no Brasil foi romantizada, o que leva a alguns pensamentos ingênuos e errados, de que não existe racismo no Brasil. A ativista traz como pauta o racismo estrutural, que é um assunto abordado em um dos seus best seller “Pequeno manual antirracista” ganhador do prêmio Jabuti, além de ter sido o livro mais vendido no Brasil no ano de 2020.  Além deste, a filósofa possui outros grandes sucessos como: “O que é lugar de fala?” e “Quem tem medo do feminismo negro?”.

A ativista é também uma grande defensora das causas feministas, começou a escrever no Blogueiras Negras, portal que discute assuntos relacionados às feministas negras na internet, e logo em seguida passou a utilizar da internet como plataforma para discutir o feminismo negro, racismo e filosofia. Somente em uma de suas redes sociais acumula mais de um milhão de seguidores.

Aos 18 anos, se envolveu com a Casa da Cultura da Mulher Negra, uma organização não governamental santista, que foi quando deu início aos estudos sobre gênero e raça. A ativista é coordenadora da plataforma “Feminismo Plurais”. Para Djamila, a sociedade precisa imediatamente repensar sobre o feminismo.

Djamila Ribeiro também já participou de meios políticos, em 2016 foi nomeada como secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo durante a gestão do prefeito Fernando Haddad.

Confira também

Nosso canal

Error 403 The request cannot be completed because you have exceeded your quota. : quotaExceeded