País terminou o ano na 12ª posição no ranking das maiores economias
Segundo levantamento da Austin Rating, o PIB (Produto Interno Bruto) global subiu 3,2% no ano passado. O Brasil avançou 2,9% no período. No ranking com 47 nações, o percentual de crescimento do país ficou na 28ª posição, pouco atrás da China, que teve um dos piores desempenhos anuais em 46 anos. O país asiático cresceu apenas 3% em 2022.
A Arábia Saudita e a Colômbia foram as nações que mais expandiram no ano passado, ambos com alta de 7,6% no total produzido. A Índia completa o pódio ao registrar alta de 6,8%.
O PIB do Brasil em 2022 ficou na frente de países como o Peru (+2,7%), a Coreia do Sul (+2,6%), o México (+2,1%), os Estados Unidos (+1,6%) e a Alemanha (-0,9%).
Ao considerar os países do G20, o PIB brasileiro teve o 11º desempenho.
O Brasil terminou 2022 como a 12ª maior economia do mundo. Subiu uma posição em comparação ao ranking de 2021, realizado pela Austin Rating. O PIB nominal somou 1,92 trilhões de dólares, ou seja, 9,9 trilhões de reais. Para chegar novamente ao top 10, precisa superar a Itália (2 trilhões de dólares) e o Irã (1,97 trilhão de dólares).
Os Estados Unidos, a China e o Japão continuam no top 3. A Índia ultrapassou o Reino Unido e avançou uma posição. Já o Canadá e a Rússia passaram a Itália.
Nos últimos 4 anos, houve a pandemia de coronavírus (2020-21) e o início da guerra da Rússia (2022) contra a Ucrânia. O quadriênio de 2019 a 2022 colocou o mundo numa das piores situações econômicas em muitas décadas. O governo de Jair Bolsonaro (PL) teve um crescimento anual médio de 1,5%.
Histórico de crescimento por presidentes
Fernando Henrique Cardoso 1 – 1995 a 1998 – Média anual de 2,6%;
Fernando Henrique Cardoso 2 – 1999 a 2002 – Média anual de 2,3%;
Luiz Inácio Lula da Silva 1 – 2003 A 2006 – Média anual de 3,5%;
Luiz Inácio Lula da Silva 2 – 2007 a 2010 – Média anual de 4,6%;
Dilma Rousseff 1 – 2011 a 2014 – Média anual de 2,4%
Dilma Rousseff 2 – 2015 e 2016 – Média anual de -3,4%;
Michel Temer – 2016 a 2018 – Média anual de 1,6%;
Jair Bolsonaro – 2019 a 2022 – Média anual de 1,5%.