Mulheres ainda recebem menos que os homens e não são ensinadas a lidar com o dinheiro
Aprender a lidar com o dinheiro nunca foi tão importante. No atual cenário marcado pelas desigualdades socioeconômicas, desemprego e altas na inflação, saber como utilizar bem o dinheiro pode ser um grande diferencial de qualquer pessoa.
Os números indicam que aprender a saber gastar ou investir nunca foi tão importante.
Conforme foi divulgado na pesquisa do Banco Central de 2021, nos últimos doze meses, o volume de crédito concedido pelas instituições financeiras aumentou 18,2%, o que mostra que os brasileiros estão cada vez mais endividados. Esse fato ainda pode ser comprovado com os dados da Serasa Experian.
De acordo com os números, a inadimplência também bateu um novo recorde no Brasil: em abril deste ano, mais de 66 milhões de brasileiros estavam com o nome no vermelho, o maior número da série histórica iniciada em 2016. E deste número, mais de 2 milhões de cidadãos se tornaram inadimplentes em 2022.
O cenário é preocupante não apenas para o agora mas também para as futuras gerações, já que grande parte da experiência financeira dos jovens é herdada pela família. Quando também se insere as mulheres na questão do endividamento, surge mais uma preocupação.
Além de não serem educadas para lidar com dinheiro, as mulheres enfrentam uma série de dificuldades. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o salário delas ainda é cerca de 28% menor do que o dos homens. Por outro lado, elas ainda são minorias em cargos de liderança. Para completar, as mulheres são em sua maioria as responsáveis pelas tarefas domésticas.
Daí a importância da educação financeira voltada para elas. “ A educação financeira tem que começar desde a infância, a partir do momento que a criança começa a ler. Tem que se discutir quanto custa cada item desde cedo. Já para a mulher, a educação financeira é uma ferramenta de empoderamento e também para ajudar a impulsionar o empreendedorismo”, afirma a candidata a deputada federal Janaína Calvo (Novo).
De olho na Câmara Federal, Janaína Calvo quer desenvolver projetos voltados para o empreendedorismo feminino e para a educação financeira para as mulheres. “ A mulher precisa entender como lidar com o dinheiro de verdade, porque ela já sabe lidar com o dinheiro. Ter conhecimentos sobre finanças pessoais é fundamental para que as mulheres tenham melhores condições de cuidar do próprio dinheiro e do seu negócio. Enquanto as mulheres não lidarem com suas finanças, elas vão viver em um ciclo de dependência e vulnerabilidade.”, completa a candidata.
Para a candidata que é mestre em economia e professora de finanças, quando a educação financeira é tratada com a devida importância, ela ajuda a favorecer decisões mais conscientes e responsáveis. Já no caso das mulheres, pode ser ainda uma ferramenta de empoderamento e independência.
Sobre
A candidata a deputada federal é economista, professora de finanças, mestre em controladoria e doutoranda em Administração Pública e Sustentabilidade pela UNICAMP. Há 17 anos, trabalha em cargos estratégicos
Já participou de campanhas para presidentes dos conselhos de fiscalização com mudanças bem sucedidas.
Em 2017 recebeu o Prêmio Excelência e Qualidade Brasil pela Associação Brasileira de Liderança- Brasil, e em 2018 o Prêmio Comunicação&Destaque, na categoria Professora de finanças pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Em 2019 e 2020 o troféu PEAK OF SUCCESS pela WordCob – World Confederation Of Businesses. Em 2021 A Cruz do Reconhecimento do Mérito da Economia pela Câmara Brasileira de Cultura.
Como deputada federal, vai defender a sustentabilidade econômica, a transparência nos gastos públicos, a fiscalização, o controle mais ágil e a destinação correta de recursos.
Uma das principais propostas está voltada ao empreendedorismo feminino. Fomentar apoio às mulheres e mães empreendedoras, que desejam empreender ou melhorar a gestão do seu negócio. Promover estratégias que prevêm ações para ampliar a oferta de crédito ( BNDS, Banco do Povo e Setor Privado) para o empreendedorismo feminino, a capacitação por meio de cursos técnicos, orientação sobre como abrir e manter um negócio, consultorias para rever metas e modelo de negócio, disseminar redes de apoio e incentivar um ambiente favorável aos negócios para essa parcela da população.