O Brasil subiu ao alto do pódio em uma das categorias da First Lego League GB Final, uma espécie de Copa do Mundo de Robótica, na cidade inglesa de Harrogate, no último sábado. Graças à FrancoDroid, do Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro, que conquistou o prêmio de Equipe Internacional.
Ganhar essa premiação é uma conquista extremamente importante, porque representa o reconhecimento por todo o trabalho árduo e dedicação que a equipe investiu ao longo do ano. É um sinal de excelência técnica e criativa da equipe, bem como sua capacidade de enfrentar desafios e superar obstáculos – destaca a professora Rosângela Nezi, que coordena a equipe e acompanhou in loco a conquista em solo inglês.
A disputa desse final de semana marcou o encerramento da temporada da First Lego League, que começou em setembro. Três meses depois, o time de alunos e alunas do Franco disputou a etapa regional. E, em março, foi a vez da nacional, entre 100 equipes do país, na qual a FrancoDroid ficou em quarto lugar na categoria Design do Robô e em nono na classificação geral. Graças a essa performance no torneio realizado em Brasília, o time recebeu o convite para a disputa na Inglaterra, que reuniu 70 equipes de diversos países.
Robô Spike
O tema da atual temporada foi Superpowered. E a FrancoDroid construiu o robô batizado de Spike, que tinha a função de realizar tarefas específicas relacionadas ao tema do desafio da competição. O robô é programado para se movimentar de forma autônoma pela mesa e executar as tarefas que a ele foram propostas. Ele é programado para interagir com sensores, detectar obstáculos e realizar tarefas de forma precisa e eficiente.
Mais que premiações, nas competições de robótica, dentro e fora do Brasil, a troca de conhecimento entre as equipes costuma ser uma marca registrada.
Esta foi a minha última temporada e vou levar do torneio o sentimento de trabalho em equipe e todos os amigos que fiz nessa jornada – contou Matheus Secundo, de 16 anos, aluno do segundo ano do Ensino Médio do Franco.
Nesta temporada a gente descobriu que existem várias formas de energia renováveis e que elas ajudam no processo de economia circular – celebrou Clara Sánchez, de 16 anos, aluna do 2º Ano do Ensino Médio do colégio carioca.
Os integrantes da equipe de robótica trabalharam incansavelmente para projetar, construir e programar seus robôs, além de criar solução para os problemas encontrados na nossa sociedade. Vale ressaltar que todo esse mérito só foi possível pelo apoio da nossa escola, professores e pais – encerrou Nezi.