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Estilo de vida moderno é uma das principais causas da infertilidade

Estudo recente publicado pela revista britânica The Lancet revela que a taxa de nascimentos ao redor do mundo vem caindo drasticamente ao longo das últimas décadas. Se em 1950, a média de filhos era de 4,84 por mulher ao longo da vida, os dados atuais apontam uma média de 2,23, diminuição de mais de 53%. Os hábitos modernos, como excesso de álcool e cigarro, alimentação desequilibrada, falta de exercícios físicos, estresse e poucas horas de sono podem estar por trás dessa realidade.

No Brasil, os dados são ainda mais impactantes: se há 70 anos, a taxa de fertilidade era de 5,93 filhos, no ano de 2021 não ultrapassa 1,93. “Além de fatores que podem estar ligadas a doenças ou questões hormonais, o nosso estilo de vida, repleto de hábitos que vão contra a nossa saúde, são os grandes vilões quando pensamos em dificuldades para engravidar”, argumenta Bruno Jacon, farmacêutico e gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da Euroart Import, que trouxe para o Brasil o lubrificante de fertilidade Conceive Plus.


Segundo Jacon, o declínio nos índices de fertilidade, tanto em homens quanto em mulheres, têm sido observados com intensidade a partir do período da industrialização, no século XIX. “Sem dúvida alguma, consumo de alimentos processados (ricos em gorduras saturadas e sódio), tabagismo, excesso de álcool, sedentarismo, cafeína em excesso, exposição a produtos químicos, como pesticidas e metais pesados, além do estresse crônico, são fatores que podem dificultar a concepção. E isso tudo é comum nos dias de hoje”, afirma.


De acordo com a OMS, a infertilidade afeta de 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo e, somente no Brasil, esse número chega a 8 milhões. São considerados inférteis os casais que mantêm relações sexuais sem métodos contraceptivos durante 12 meses, sem conseguir engravidar.

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