É notório o fato de que as mudanças climáticas protagonizam hoje o cenário apocalíptico de desequilíbrio ambiental e de destruição. Em tal cenário incluem-se escassez de água, secas e incêndios severos e declínio da biodiversidade, entre outros. No entanto, esse grande vilão, oriundo do aquecimento global, não chega aos pés da vilania de um governo incompetente.
Já que a expansão do aquecimento global inevitavelmente atinge o planeta com todas as suas consequências catastróficas, por que não antecipar tais problemas? Em 2024, a área florestal da Amazônia atingida pelo fogo cresceu em 90%. Sem dúvida, não faltam discussões calorosas e propostas que não saem das letras do papel. O furor pelos debates teóricos alimenta congressos e fóruns temáticos. Entretanto, o planejamento prévio e a locação efetiva de recursos para a prevenção e combate do problema nunca saem das mesas de discussão como medidas e ações concretas de proteção da Amazônia. Aliás, diga-se de passagem, somente muito tarde chega alguma ação de “improviso” da administração federal com o judiciário, a qual permite ir além do limite do orçamento para combater o problema.
Portanto, diante do quadro catastrófico que ora se coloca diante de nós, não precisamos de muita reflexão para entender que parte da degradação contra a Amazônia é executada pela incompetência da administração federal. Já que nada posso fazer, a esse respeito, em favor da floresta amazônica, deixo aqui registrada a minha indignação.