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Ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Allan Turnowski, se entrega após ordem do STF e enfrenta acusações de corrupção e ligação com o jogo do bicho

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O ex-secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, entregou-se às autoridades após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi preso preventivamente em 9 de setembro de 2022, durante a Operação Águia na Cabeça, conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Turnowski é acusado de envolvimento com o jogo do bicho, organização criminosa, corrupção e violação de sigilo funcional. As investigações apontam que ele teria atuado como “agente duplo” na disputa entre grupos de contraventores liderados por Fernando Iggnácio e Rogério de Andrade, repassando informações privilegiadas e recebendo propinas .

Após três pedidos de habeas corpus negados, o ministro Kassio Nunes Marques, do STF, concedeu liberdade provisória a Turnowski em 29 de setembro de 2022, substituindo a prisão preventiva por medidas cautelares. Essas medidas incluem a proibição de acesso a dependências da Polícia Civil do Rio de Janeiro, proibição de contato com outros denunciados e a entrega do passaporte, impedindo-o de deixar o país .

Turnowski deixou o presídio Constantino Cokótos, em Niterói, na manhã de 30 de setembro de 2022, após a decisão do STF . Em nota, sua defesa negou qualquer envolvimento com atividades ilícitas ou contraventores, alegando que a prisão teve caráter de perseguição e foi fruto de ativismo judicial .

Anteriormente, Turnowski havia se afastado do cargo de secretário de Polícia Civil para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Partido Liberal (PL) nas eleições de 2022, mas não foi eleito.

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