Édson Davi está sumido desde a última quinta-feira (04), quando brincava com outras crianças na orla da praia da Barra da Tijuca
Desde a última quinta-feira (04), a família de Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, vivencia um angustiante drama na busca pelo menino. Desde então, a polícia investiga o caso e familiares divulgam cartazes para encontrá-lo. Contudo, as tentativas na busca por Édson Davi tem sido têm sido frustradas em razão dos trotes recebidos pelos familiares desde o início da investigação e a divulgação do desaparecimento.
Édson dos Santos Almeida, pai do menino, recebeu uma mensagem por WhatsApp que negociava a liberação do seu filho. Através da mensagem, uma pessoa diz: “Estou com o Edson Davi sob meu comando aqui em São Paulo. Quero uma recompensa para [ele] ser devolvido. Nem vem com valor abaixo de R$ 1.500”. O pai encaminhou todas as mensagens à polícia para investigação.
Além dos trotes, informações recebidas pela família precisaram ser apuradas e confirmadas, como foi o caso de um vídeo enviado neste sábado. No registro, um casal aparece com uma criança parecida com o menino em uma lanchonete. Com isso, a família correu para o local, mas ao verem as imagens não o reconheceram, descantando a possibilidade de que seria ele.
A Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA) segue investigando o caso e a família continua com esperança em achar o menino. O órgão de segurança pública trabalha com duas linhas de investigação: a de que ele tenha caminhado em direção à água e a de que tenha ido em direção ao calçadão. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, também continua a operação no mar em busca de pistas que ajudem no paradeiro.
O caso
Édson Davi foi visto pela última vez próximo a orla da praia da Barra da Tijuca no Posto 4, na tarde de quinta-feira quando brincava com outras crianças próximo a barraca de seu pai, que trabalha na praia. Segundo ele, o filho comeu um lanche e estava por perto com outras crianças, que eram acompanhadas por um homem.
“Eu estava fechando a conta de uns clientes quando percebi que o Davi não estava por perto. Ele está acostumado a ir comigo para a barraca. Conhece todos os funcionários, é obediente. Não iria com estranhos. Mas não sabemos o que pode ter acontecido”, disse ele na quinta-feira.
As análises realizadas pelos investigadores em imagens das câmeras de monitoramento da orla da Barra revelaram Edson Davi circulando sozinho pelo calçadão por aproximadamente 100 metros. Conforme afirmam os familiares, o menino sempre foi obediente e acompanhava o pai na barraca de praia.