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Festival gratuito e inclusivo, “Contarolando Histórias” promove contação de histórias, oficina de fantoches e cultura para a Zona Norte

Com o propósito de incentivar a criatividade e o autoconhecimento através da contação de histórias, o Festival “Contarolando Histórias” ocupará a Zona Norte em uma série de eventos que acontecem em diferentes localidades nos dias 8, 11, 20, 23 e 24 de novembro, em Brás de Pina, Vila Valqueire, Penha e Madureira.  

Inclusivo em Libras, o festival é aberto a todas as idades, especialmente crianças em idade de alfabetização até 12 anos, fase em que estão desenvolvendo sua expressão oral. Além da contação de histórias, o evento gratuito inclui oficinas, como as de fantoches, e palestras. Para mais informações, acesse o Instagram @contarolandohistorias

Fundado em 2009, o projeto combina o teatro de rua com a contação tradicional, inspirando-se na ideia de contar e cantar histórias. Como ressalta a diretora, autora e atriz do espetáculo, Luciana Ezarani, “O festival tem o intuito de promover uma grande festa da leitura , onde todos poderão embarcar no mundo das lendas , contos e narrativas que nos tornam pessoas mais imaginativas.”

A programação do festival promete dias repletos de alegria e animação, com atividades únicas a cada dia, trazendo uma diversidade de estilos de contação, incluindo lendas indígenas e africanas. Entre os destaques, está a apresentação fixa de ‘Histórias de Princesas Guerreiras’. “Esse espetáculo aborda o empoderamento feminino de forma lúdica, com três histórias de mulheres fortes. A ideia é inspirar as meninas com essas figuras guerreiras e incentivar os meninos a reconhecer e valorizar a força feminina nas mulheres ao seu redor, como mães, avós, irmãs, tias e amigas,” explica a diretora.

Ocupando praças e escolas públicas e interagindo com o público, o projeto transforma esses locais em polos culturais, valorizando cada indivíduo como um cidadão com pleno direito à cultura e à informação. “Nosso objetivo é estimular a formação de novos leitores e escritores em uma região onde as atividades culturais literárias são escassas. Levar arte e cultura às ruas contribui para o bem-estar da comunidade, revitaliza os espaços públicos e reduz a incidência de violência, trazendo vida e sentido às praças”, destaca Luciana.