Torneio de Robótica aconteceu no final de semana
Desde o lançamento, em 2009, a FrancoDroid vem colecionando conquistas. E, nesse último domingo, a equipe de Robótica do Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro, saboreou mais um feito. Ganhou vaga na seletiva Nacional do Torneio First Lego League, ao conquistar duas categorias da etapa Regional: pontuação do robô e o projeto robô.
Cada ano a FLL tem um tema diferente. Desta vez, foi RePLAY, e os estudantes tinham que repensar espaços para exercícios, competições e brincadeiras com foco na realidade atual e de olho no futuro.
Ao todo, 35 escolas do Estado do Rio disputaram a competição. E estavam em jogo cinco vagas para o torneio nacional.
O torneio foi on-line, mas nem por isso o tempo e os esforços investidos foram menores, muito pelo contrário. Nesses tempos atípicos, nós tivemos que nos adaptar em relação à forma que treinamos, e é muito gratificante ver toda essa dedicação sendo reconhecida e também saber que vamos continuar representando a escola na próxima etapa, recebendo mais uma chance para nos aprimorar em todos os aspectos. O nacional já está próximo, então não podemos nos acomodar – contou Daniel Gudin, aluno do terceiro ano do Ensino Médio do Franco, referindo-se à disputa que acontece no dia 12 de junho.
Responsável pela FrancoDroid, a professora Rosângela Nezi exaltou mais uma proeza do time:
O que falar dessa temporada, cheia de desafios, de ressignificação, de descobertas, equipe nova. Foram dias difíceis, mas também foram de aprendizado, de diversão, pensar em novas maneiras de treinar a distância, de respeitar todos protocolos sem perder a essência de equipe. Todos nós, de alguma forma, crescemos e nos reinventamos.
Prêmio internacional em 2019
O time de robótica do Franco coleciona troféus, alguns, inclusive, de FLL. Mas o destaque foi para a vitória no Global Innovation Award, em 2019, na Califórnia, que reuniu 20 equipes com as melhores pesquisas da temporada, avaliando diversos fatores. Na ocasião, os alunos do colégio desenvolveram o CosmoCup para astronautas. Tratava-se de um coletor menstrual especial com uma membrana na parte superior que impede que o sangue se espalhe pela aeronave. O prêmio foi de 20 mil dólares, e a equipe do Franco foi a única do país a deter esta conquista. Por esse feito, ganhou o título de embaixadora de inovação do Brasil.