Um histórico de grandes sucessos em novelas e uma carreira repleta de acontecimentos marcantes
Autora, escritora, roteirista e produtora brasileira, a carioca Glória Perez, iniciou na Globo em 1979. Em 2009, ganhou o Prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela por seu trabalho em “Caminho das Índias”. Além disso, Glória ficou conhecida por ser a mãe da atriz Daniella Perez, que foi brutalmente assassinada durante as produções “De Corpo e Alma”, uma novela de sua autoria.
Glória Maria Rebelo Ferrante nascida no Rio de Janeiro, em 25 de setembro de 1948. Com uma infância humilde, Glória sempre teve interesse pela leitura e escrita. Prestou vestibular e passou, mas só formou-se em História pela UFRJ após o nascimento dos filhos.
Começou sua carreira de autora na Globo em 1979, ao escrever a sinopse para um capítulo do seriado Malu Mulher, porém o episódio não chegou a ser gravado. Anos depois, Janete Clair a convidou para trabalhar como sua assistente na novela Eu Prometo em 1983, no ano seguinte compartilhou a autoria com Aguinaldo Silva em Partido Alto em 1984. Depois de um período na TV Manchete, a escritora voltou para TV Globo para escrever sua primeira minissérie, Desejo em 1990.
Em 1992, em sua primeira novela solo em horário nobre na Globo chamada De Corpo e Alma, uma das maiores tragédias aconteceu na vida da autora: a morte da sua filha Daniella Perez, atriz da trama, assassinada por Guilherme de Pádua, companheiro de elenco, e a mulher dele, Paula Thomaz. A partir de então, criou grandes sucessos como a novela “Caminho das Índias” em 2009, que conquistou o Emmy internacional.
As novelas de Glória Perez tinha como marca a preocupação com as questões sociais levadas ao grande público, como por exemplo, barriga de aluguel, transplante de órgãos, crianças desaparecidas, clonagem humana e drogas, deficiência visual, esquizofrenia, tráfico de mulheres, transgêneros e vício em jogo, etc. Além disso, a partir da década de 2000, suas tramas eram situadas em terras exóticas, explorando costumes, línguas, danças e figurinos estranhos aos olhos do brasileiro.
Em 2009, a roteirista enfrentou mais um drama em sua vida, que foi a descoberta de um linfoma, um tipo de câncer, e passou todo esse mesmo ano realizando cirurgias e sessões de quimioterapia, além de ter precisado consumir vários medicamentos regularmente, tendo se curado da doença