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Guerra entre Hamas e Israel deixa milhares de mortos

O ataque do grupo islâmico é a maior invasão contra Israel em 50 anos

No último sábado (7), o grupo islâmico Hamas considerado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como um grupo terrorista, bombardeou em um ataque surpresa, Israel. Foram disparados uma chuva de foguetes lançados sobre a Faixa de Gaza sobre Israel, deixando centenas de mortos e feridos. 

O ataque foi considerado um dos maiores atentados dos últimos anos, o grupo ainda afirmou que esta ação era o início para a tomada de território. Terroristas armados derrubaram barreiras israelenses de alta tecnologia que cercavam a faixa, dando início ao ataque por terra ainda com reféns. 

Jovens que estavam em um festival de música eletrônica foram atacados. Ao menos 260 corpos foram encontrados no local. O brasileiro Ranani Glazer, que estava desaparecido desde sábado, teve a morte confirmada pela família na segunda-feira (9).

No último domingo (8), o Hamas disparou mais foguetes contra Israel, com sirenes de ataque aéreo ecoando por todo sul.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra contra o grupo e afirmou que pagariam um preço alto por este ataque, ainda prometeu que a resposta de Israel a Gaza “mudará o Oriente Médio”. 

 

O ataque de Israel

Como prometido pelo primeiro-ministro, no último domingo dia (8), Israel atacou os palestinos em Gaza. Os ataques aéreos israelenses atingiram residências, túneis, casas de oficiais do Hamas, matando cerca de 200 pessoas, incluindo 20 crianças. Israel ainda suspendeu o abastecimento de suprimentos, energia e combustível ao território palestino.

No sul de Israel, alguns homens armados do grupo islâmico, ainda estavam lutando contra as forças de segurança israelenses, 24 horas após um ataque promovido por foguetes e armamentos pesados que avançaram contra a base do exército israelense, matando cerca de 600 pessoas, de acordo com a TV de Israel. O Hamas fez dezenas de reféns. 

Segundo autoridades de saúde palestinas, 313 pessoas foram mortas em Gaza e quase 2 mil ficaram feridas no ataque de retaliação promovido por Israel. 20 mil palestinos em Gaza buscaram refúgio em instituições administradas pelas Nações Unidas. 

Completando quase uma semana de confronto, tendo no total mais de 2,7 mil mortos, Israel diz que manterá Gaza sem água, combustível, energia e comida até o grupo islâmico devolver reféns.

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