Guilherme Arantes, nascido em São Paulo, 28 de julho de 1953, é um cantor e compositor brasileiro.
Começou sua carreira em 1973 como tecladista, pianista e vocalista da banda Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, tendo lançado um álbum com o grupo em 1974, no qual foi o compositor em 9 das 11 faixas. Em 1975, desliga-se do Moto Perpétuo e estoura imediatamente em sua carreira solo, com a música Meu Mundo e Nada Mais, incluída na trilha sonora da telenovela Anjo Mau, da TV Globo. Em seguida, no ano de 1976, lança seu primeiro álbum homônimo, sucesso de crítica e público.
Ainda na década de 1970, lança mais três álbuns e começa a pavimentar seu caminho de hitmaker com canções de sucesso como Cuide-se Bem, Baile de Máscaras, Amanhã e Êxtase.
Na época, escreveu “Só Deus é Quem Sabe” e ‘Aprendendo a Jogar” para Elis Regina, com quem iniciaria um relacionamento mais tarde. O namoro continuou por quatro meses, até Guilherme recusar o convite de Elis para ser seu diretor musical.
É um dos poucos pianistas brasileiros a integrar o hall da fama da secular fabricante teuto-americana de pianos Steinway & Sons, estando em companhia de nomes como Guiomar Novaes, Franz Liszt, George Gershwin e Duke Ellington.
Guilherme contribuiu decisivamente também para o surgimento do fenômeno new wave no Brasil, em 1981, assinando aquela que é considerada a primeira música do gênero no país: “Perdidos na Selva”.
É reconhecido como um grande hitmaker, emplacando sucessos na sua própria voz e nas de inúmeros outros artistas tais como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Nando Reis, Elis Regina, Roberto Carlos, Belchior, Gal Costa e MPB4.
Tem influenciado artistas das gerações mais recentes da música brasileira, tais como Mano Brown, Vanessa da Mata, Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Curumin, Céu e Bruna Caram.
Na década de 1980, chegou a bater recorde de arrecadação de direitos autorais, superando nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, além de ter colocado 12 músicas em primeiro lugar nas paradas do sucesso. Também nos anos 1980, recebeu elogios de Tom Jobim.
Em 2008, foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos 100 maiores artistas da música brasileira. No ano seguinte, a mesma revista também considerou seu primeiro sucesso “Meu Mundo e Nada Mais” como uma das 100 maiores músicas brasileiras em todos os tempos. e inclui o cantor em 3 dos 100 maiores momentos da história da música do Brasil, classificando-o como “o mestre do pop brasileiro”.
É um dos 20 artistas que mais tiveram canções incluídas como trilhas sonoras de novelas brasileiras, com 27 músicas.
Em 2013, seu álbum Condição Humana recebeu o Prêmio Multishow de melhor álbum daquele ano e em 2019 eleito, por absoluta unanimidade, o álbum da década – de 2010 a 2020 – na votação pública do site da Red Bull Brasil.
Além de ser um grande nome da música brasileira, Guilherme também apoia e participa de projetos sociais, tais como o Instituto Planeta Água, localizado em Jacuípe/BA, que realiza plantio e replantio de mudas, conservação de manguezais, atividades de artesanato e educação ambiental com jovens e senhoras, e também é participante da Pousada Estúdio Planeta Água – Produtora Coaxo do Sapo Jacuípe, Bahia – Pousada para receber músicos, com estrutura de estúdio, equipamentos e instrumentos para produção musical, onde foi gravado o CD e DVD Intimidade em 2007 e o CD Condição Humana em 2013.