No último dia 9 de novembro, a Polícia Federal começou a ouvir as primeiras pessoas que estavam envolvidas diretamente no pronto-atendimento do incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso, que aconteceu em 27 de outubro. Além do diretor da unidade federal, Dr. Edson Joaquim Santana, funcionários como seguranças, médicos e enfermeiros também vão comparecer à Superintendência da PF, no Centro do Rio, para dar sua versão dos acontecimentos.
Até o momento, 16 pessoas mortes foram confirmadas após a transferência da unidade, cujo incêndio, segundo o Corpo de Bombeiros, se iniciou no almoxarifado do prédio 1 que, assim como o prédio 2, continuava interditado. Alguns procedimentos voltaram a ser realizados em outros prédios do complexo, como consultas laboratoriais, sessões de quimioterapia, entrega de medicamentos oncológicos, realização de exames, retirada de resultados e doação de sangue. Permanecem suspensos emergências, cirurgias, internações, hemodiálise e exames de imagens.