O Instituto Teatro Novo é uma organização não governamental sem fins lucrativos que realiza ações socioculturais voltadas para pessoas com deficiência, em especial deficiência intelectual (Autismo e Síndrome de Down), através do trabalho pioneiro do psicólogo Rubens Emerick Gripp.
Os projetos do instituto dão atenção à inclusão, cidadania, empoderamento, empreendedorismo, anticapacitismo (discriminação por motivo de deficiência) e bem-estar das pessoas portadoras de necessidades especiais. Como também, as ações socioculturais buscam integrar essa parte da população à vida cotidiana das cidades ao dar visibilidade à sua produção artística, potencializando sua profissionalização e autonomia financeira.
Peças de teatro, palestras, workshops, residência artística e projetos especiais de sensibilização para marcas de empresas públicas e privadas são algumas das ações desenvolvidas. A instituição também atua na profissionalização nas áreas de jardinagem, gastronomia e hotelaria.
As oficinas teatrais do grupo acontecem no Teatro Cacilda Becker, no bairro Catete, no Rio de Janeiro, e no Charitas Aero Clube, em Niterói.
Segundo a presidente do instituto, Renata Aglai, os espaços se tornaram um espaço permanente de sensibilização para a mudança de paradigmas acerca da inclusão na cultura.
“A metodologia utilizada nos ensaios vem servindo de referência a pesquisadores, professores e estudantes com debates abertos aos interessados”, disse.
A presidente do Instituto, Renata Aglai declarou sobre as atividades desenvolvidas.
“Após a pandemia, só conseguimos até o momento voltar com as aulas fixas de teatro. A CIA Teatral, por exemplo, é formada por atores e produtores com deficiência intelectual. O grupo promove uma importante mudança no imaginário coletivo dos espectadores, ao sensibilizá-los sobre o potencial e a capacidade de protagonismo das pessoas com deficiência através do teatro”, contou a presidente do instituto.
Para a presidente do Instituto, Renata Aglai, o sentimento ao saber da diferença proporcionada na vida dos jovens é de grande emoção.
“Funcionar como ferramenta que se propõe a promover cultura, educação, ética, paz, cidadania, direitos humanos, democracia e outros valores universais para pessoas com deficiência é um sentimento que nenhuma palavra consegue descrever. Descobrir e trabalhar em cada uma de suas potencialidades dessas pessoas diariamente é emocionante demais”, afirmou.
“O Instituto é uma segunda casa para eles, lá eles estudam, trabalham e fazem amigos para uma vida. E melhor, não são vistos com diferenças e sim com igualdade e vislumbra um mar de possibilidades”, finalizou.