ESG é o modus operandi do século XXI e isso não irá mudar. Mais e mais ações estão sendo elaboradas, colocadas em andamento objetivando transparência em informações e abrangendo um espectro cada mez maior do mercado. Na semana passada uma consulta pública foi iniciada para avaliação e comentários de dois projetos que normatizam relatórios de sustentabilidade para pequenas e médias empresas (PME), são eles o Exposure Draft ESRS para PME listadas em bolsa e o Exposure Draft para publicação voluntária para as PMEs não listadas (VSME ED). A consulta estará aberta até 21 de maio de 2024 sendo capitaneado pelo EFRAG – Grupo Consultivo Europeu de Relatórios Financeiros. Abaixo uma breve descrição de ambos.
Relatórios para empresas listadas em bolsa
Composto por três seções gerais e três seções específicas de métricas que cobrem meio ambiente, aspectos sociais e ética empresarial;
Foco em estabelecer requisitos que sejam proporcionais e relevantes, bem como moldados para a dimensão e complexidade destas empresas;
Há uma grande expectativa que possa melhorar o acesso ao financiamento, reduzindo a discriminação para as pequenas e médias empresas, desde que forneça informações previamente padronizadas sobre o tema sustentabilidade.
Relatórios para empresas voluntárias não listadas
Estruturado em uma seção com duas outras ditas opcionais com foco em políticas, ações e metas, além de dados relevantes para possíveis parceiros de negócios.
Norma voluntária que oferece uma ferramenta simples de elaboração de relatórios para as PME não listadas a responderem aos pedidos de dados de sustentabilidade dos futuros parceiros de negócios;
Seu foco principal está em preparar e auxiliar as PMEs a responderem os diversos pedidos por informação e facilitar a participação das PME na transição para uma economia sustentável.
Patrick Cambourg – EFRAG declarou: «As PME são uma parte crucial da economia europeia. Após a conclusão dos relatórios para grandes empresas, o EFRAG divulga hoje estas duas normas propostas para apoiar as PME a fazerem parte da transição para uma economia mais sustentável, obtendo acesso adequado ao financiamento e reduzindo o fardo de lidar com pedidos de dados descoordenados enquanto prepara decisões – informações úteis para todos”.
