Somente tu
Em meus pensamentos
Em meus pressentimentos
Em meus noturnos olhos fechados, silenciados.
Somente tu
Nos inefáveis céus da memória
Da minha longínqua infância desaparecida
Nas lonjuras onde o menino se perdia…
Somente tu
Nos ínferos desertos da existência
E tantas mortes veladas, duramente sofridas
E o jeito triste de perscrutar as nuvens, etéreas e fugidias.
Somente tu
Tu, tu, tu
Minha alegria, minhas veias doridas
Tu a única esperança nesta noite fria.