As ações de combate ao furto de energia ocorreram entre terça e quarta-feira (20 e 21/02) e tiveram apoio das polícias civil e militar
A Light identificou “gatos” de energia no consumo de um salão de beleza, um restaurante, um bar e uma residência localizados no Parque da Cidade, na Gávea, Zona Sul do Rio. Quatro pessoas foram conduzidas a delegacia para prestar esclarecimentos. A fraude fazia com que os estabelecimentos, juntos, deixassem de registrar cerca de 1800Mwh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$ 2,5 mil em contas de energia, segundo estimativas da Light.
Durante a inspeção, que foi acompanhada por policiais da Delegacia da Gávea, técnicos da Light localizaram a fraude nos imóveis, que faziam com que parte do consumo do local não fosse registrado pelos medidores. As equipes da empresa retiraram as irregularidades.
Já em Queimados, na Baixada Fluminense, duas pessoas foram levadas para a 55ª Delegacia de Polícia após equipes da concessionária detectarem furto de energia em um restaurante e em um depósito de mercado. A fraude ocorria há um ano e foi confirmada por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
A cada 10 clientes regulares da Light, existem outros 6 que furtam energia
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica.
Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.