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Lucinha Araújo: Só as mães são felizes

Mãe do lendário cantor Cazuza, Lucinha é fundadora junto com o marido, da ONG Sociedade Viva Cazuza

 

Maria Lúcia da Silva Araújo nascida em 2 de agosto de 1936 na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, é mais conhecida como Lucinha Araújo, mãe de Cazuza. Lucinha perdeu um filho, e um dos cantores mais amados do Brasil, o cantor que foi vítima de AIDS, aos 32 anos. Maria Lúcia, além de fundadora da ONG, é filantropa brasileira e já foi cantora. 

Criada em 1990, a ONG Sociedade Viva Cazuza foi fundada por Lucinha e seu marido João Araújo após a morte do cantor, que faleceu no dia 7 de julho do mesmo ano. O objetivo da ONG é auxiliar as crianças, adolescentes e jovens carentes portadores do vírus da AIDS, o mesmo que matou o cantor. 

Em 1997, foi publicada a biografia Cazuza, só as Mães São Felizes, escrita por Regina Echeverria através de histórias narradas por Lucinha. Em 2001, foi publicado o livro Cazuza, Preciso Dizer que Te Amo, também escrito por Regina Echeverria em colaboração com o jornalista Mauro Ferreira a partir de material cedido a ela pela mãe do cantor.

A carreira de Lucinha como cantora foi curta, em 1978 ela lançou o single “Como Se Fosse”, e os álbuns “Do Mesmo Verão” com 10 faixas, em 1980 e o segundo e último álbum de Lucinha, Tal Qual Eu Sou, foi lançado em 1982. Lucinha também teve uma canção na trilha sonora da novela Água Viva de 1980, “Peito Vazio”.

Maria Lúcia conheceu seu primeiro namorado, o produtor musical João Araújo, enquanto passava férias em Vassouras. Após quase cinco anos de namoro, eles se casaram em 16 de março de 1957 na Igreja de Santa Margarida Maria, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro. Hoje, após 56 anos de casamento, Lucinha é viúva, seu marido morreu de infarto aos 78 anos em novembro de 2013. 

Em 4 de abril de 1958, nasceu o primeiro e único filho do casal, Agenor de Miranda Araújo Neto, apelidado como Cazuza, que mais tarde se tornaria um dos grandes nomes da música brasileira. 

Quanto às premiações, em outubro de 2004, Maria Lúcia recebeu o Prêmio Unesco de Cidadania pelo seu trabalho com a Sociedade Viva Cazuza. E em 2018, Lucinha foi homenageada no prêmio Trip Transformadores da Revista Trip.

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