A principal personalidade negra da literatura brasileira e o impacto que ele trouxe a partir das suas principais obras
Esse novo espaço estará destinado a grandes nomes e figuras emblemáticas negras da história mundial da nossa cultura, que iremos relembrar e exaltar a partir desta edição. Para darmos início nesta edição abordaremos sobre o nosso grande escritor brasileiro: Machado de Assis. Um dos principais nomes da literatura brasileira do século XIX.
Além de escritor, Machado de Assis, também foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. Filho do pintor Francisco José de Assis e da Maria Leopoldina Machado de Assis, foi criado no Morro do Livramento. Nascido no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839, faleceu em 29 de setembro de 1908, aos 69 anos.
Foi o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ocupou por mais de dez anos a presidência, que mais tarde passou a ser conhecida também de Casa de Machado de Assis.
O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de “Queda Que As Mulheres Têm Para os Tolos” em 1861, já o livro de poesias, a primeira publicação foi Crisálidas, saiu em 1864. O primeiro romance de Machado, saiu em 1872, chamado “Ressurreição”.
Em 1874, O Globo, publicou em folhetins, o romance “A mão e a luva”. Que acabou fortalecendo a colaboração em jornais e revistas, como O Cruzeiro, A Estação, Revista Brasileira escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros.
Em 1881, lançou o livro que trouxe uma nova direção literária a sua carreira, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Tal obra foi responsável por dar início a sua fase propriamente realista, quando pôde revelar seu talento e habilidades com a análise do comportamento humano, descobrindo, por trás dos atos bons e honestos, a vaidade, o egoísmo e a hipocrisia.
Descobriu-se também excelente contista em Papéis avulsos em 1882, e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o maior escritor das letras brasileiras e um dos principais autores da literatura de língua portuguesa.