Por Tatiana Moraes*
O tema anda em voga: Amazônia incendiada e a grande preocupação com os recursos naturais ali existentes. Uns destacam a importância da floresta para o desenvolvimento econômico do país. Outros evidenciam os serviços ambientais promovidos pela floresta. Afinal, desenvolvimento e meio ambiente podem andar juntos? A resposta é sim!
Essa dinâmica de equilíbrio entre o desenvolvimento e manutenção dos recursos naturais ganhou o nome de desenvolvimento sustentável. Nossa Constituição da República determina que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (art. 225).
A proposta do desenvolvimento sustentável baseia-se na capacidade de utilização dos recursos naturais pela geração atual, atentando-se para que as futuras gerações também tenham acesso a esses recursos.
O desenvolvimento sustentável possui, no mínimo, três pilares: econômico, social e ambiental. Portanto, faltando um deles, estaremos diante de uma insustentável forma de viver, deixando esse débito intra e ultrageracionalmente (para a nossa e a próxima geração).
Convido a todos a relerem o que o que diz nossa Constituição: o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito de todos, impondo-se o ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo.
Portanto, é nosso dever manter ações, atitudes e consumo sustentáveis, bem como cobrar do Poder Público que esse direito seja garantido para nós e para os que ainda estão chegando ao planeta terra.
*Professora, advogada especialista em Direito Ambiental e Mestre em Ciência Ambiental. Canal no YouTube: Ecologe-se