Usuários enfrentam escadas quebradas e elevadores inoperantes nas principais estações da cidade, enquanto pagam caro por um serviço que falha no básico: dignidade e acessibilidade.
O metrô do Rio de Janeiro, fundamental para a mobilidade urbana da capital fluminense, tem sido palco de constantes falhas estruturais que afetam diretamente a rotina dos usuários. Estações movimentadas como Carioca, Cinelândia e Uruguaiana convivem com escadas rolantes quebradas ou em manutenção indefinida. Os elevadores, essenciais para pessoas com mobilidade reduzida, idosos e responsáveis com carrinhos de bebê, também estão fora de serviço há meses — sem qualquer previsão de conserto.
A situação é alarmante, principalmente quando se considera o alto valor da passagem, próximo dos R\$ 8,00. O problema vai além do desconforto: trata-se de um desrespeito aos direitos básicos dos cidadãos, que deveriam contar com acessibilidade e segurança garantidas.
Enquanto o tempo passa e as escadas continuam paradas, cresce a sensação de abandono. O mínimo que se espera de um transporte público pago e essencial é que ele funcione — e com dignidade. É hora de cobrar não apenas mobilidade, mas também respeito.



