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Miguel Nicolelis, o neurocientista brasileiro mais premiado no mundo

 

Por Sandro Barros

Miguel Nicolelis nasceu em São Paulo em 7 de março de 1961, fez Medicina e doutorado na USP e pós-doutorado na HahnemannUniversity da Filadélfia (EUA). Em 2001, fundou o Centro de Neuroengenharia da Duke University (EUA), que dirige até hoje. Membro das Academias Francesa, do Vaticano e Brasileira de Ciências.

É o médico brasileiro considerado um dos vinte maiores cientistas em sua área no começo da década passada pela revista de divulgação para leigos Scientific American. Também é fundador e diretor científico do Instituto Internacional de Neurociência Edmond e Lily Safra, em Natal, no Rio Grande do Norte.

Nicolelis chama atenção da comunidade científica principalmente por seus estudos com primatas em pesquisas que buscam integrar o cérebro às máquinas, trazendo a esperança de que em breve seja possível fazer tetraplégicos voltarem a andar. O seu trabalho com as próteses neurais está na lista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de tecnologias que podem mudar o mundo.

Lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência na Universidade Duke (Durham, EUA), no campo de fisiologia de órgãos e sistemas. Com John Chapin, foi o idealizador da interface cérebro-máquina. Através dela, qualquer pessoa pode usar apenas a sua atividade elétrica cerebral para controlar os movimentos de braços e pernas robóticos e virtuais, ou colaborar mentalmente na execução de tarefas motoras. Usando essa tecnologia, um paraplégico brasileiro, Juliano Pinto, executou o chute de abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014, no Brasil.

Apaixonado por futebol e palmeirense roxo, ele também desenvolve estudos ligados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos para o tratamento de doenças, como mal de Parkinson, epilepsia, esquizofrenia e défict de atenção.

Foto: Reprodução

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