O maior ídolo da história do futebol argentino, Maradona, morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos de idade. De acordo com o jornal argentino “Clarín”, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre.
Maradona, tinha sofrido uma cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois. Ele passou por uma cirurgia para drenar uma pequena hemorragia no cérebro. O médico Leopoldo Luque tinha afirmado que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.
O ídolo argentino teve constantes problemas de saúde ao longo de sua vida. Em 2000, sofreu um ataque cardíaco devido a uma overdose no resort uruguaio de Punta del Este. Realizou um longo tratamento, longe das câmeras. Chegando a pesar 100 quilos, teve outra crise cardíaca e respiratória, em 2004, em Buenos Aires, ficando à beira da morte.
Quando se recuperou, fez uma cirurgia bariátrica e perdeu 50 quilos, retornando um ano depois como apresentador de televisão. Em 2007, os excessos no consumo do álcool o levaram a uma nova hospitalização, agora por hepatite. Maradona então foi internado em um hospital psiquiátrico. Saiu novamente.
Nos gramados, Maradona voltou como treinador, função que teve tentativas frustradas no Mandiyú (1994) e Racing (1995). Depois de liderar a seleção argentina, comandou o Al Wasl (2011-2012) dos Emirados Árabes, depois o Al Fujairah (2017-2018) e seguiu para o México, onde treinou os Los Dorados de Sinaloa (2018). Em 2019, assumiu o comando do Gimnasia y Esgrima La Plata.