Foram selecionados em todas as categorias 121 filmes do Brasil e de países de todos os continentes. Destes, 80% são inéditos demonstrando que a produção cinematográfica é fértil e alinhada, no seu âmago, ao tema do festival : “Um olhar para a Amazônia, os povos do mundo, a valorização do cinema, das artes, o reconhecimento dos direitos globais e da natureza”. Dos selecionados, 51 filmes são de temáticas indígena, ambiental e amazônica.
Segundo o diretor-geral do FESTALTER 2020 Locca Faria (cineasta, fotógrafo, produtor e diretor) , – “Teremos na Mostra Competitiva 42 horas de filmes da mais alta qualidade, ricos em conteúdos, com temáticas e olhares variados, trazendo informações diversas, fazendo de Alter do Chão e da Amazônia o palco do cinema brasileiro e mundial”.
A coordenação da curadoria foi realizada pelo diretor e cineasta Anselmo Duarte Jr. , que trabalhou incansavelmente com uma equipe de curadores da mais alta qualidade formada por cineastas, jornalistas, profissionais do cinema, do audiovisual, produtores, diretores, roteiristas de várias regiões do Brasil, da Amazônia e do exterior, que analisaram os 2072 filmes de 105 países inscritos, seleção que trouxe uma enorme dificuldade de escolha pela qualidade excelente dos filmes.
Troféu Muiraquitã
O júri do festival formado por grandes nomes como Pedro Bial, Célia Maracajá, Zezé Motta, Indaiá Freire, Marcelo Tas e Xavier de Oliveira (presidente) terá a árdua tarefa de dar aos vencedores, em suas categorias, o troféu Muiraquitã criado pelo artista artesão Rony Borari de Alter do Chão.
Alguns filmes selecionados são de diretores conhecidos, outros de diretores novos, tanto do Brasil quanto do exterior como: “Amazônia – Sociedade Anônima” de Estêvão Ciavatta (Brasil), “Fio da Meada” de Silvio Tendler (Brasil), “Dança da Vida” de PeymanZandi (Irã), “O Doce Sabor do Pão Salgado e Cuecas” de Che Espiritu (Filipinas), “Mestre Cupijó e seu Ritmo” de Jorane Castro (Brasil), “Maquis” de Rubén Bure (Espanha).