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MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira

Divulgação

Em sua visita, será possível conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens entre pinturas, esculturas e fotografias

Um lugar apaixonante, que resgata história, ancestralidade e representatividade. Vizinho ao Cais do Valongo, na Gamboa, o espaço é um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África, na Região Portuária, e fica localizado no Centro Cultural José Bonifácio.

Em sua visita, será possível conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço.

Por ser um museu de território, as edificações e os elementos urbanos também são catalogados como acervo territorial. A visitação começa na entrada, onde tem uma carranca dando as boas-vindas. Na primeira sala, nomeada Conceição Evaristo, um mapa gigantesco na parede mostra as rotas do tráfico de escravos da África para o Brasil. O destaque ali, no entanto, é a instalação “Tecendo raízes”, uma ciranda com tecidos africanos para contar as origens dos povos ancestrais.

Em seguida, na sala Agnaldo Camargo, uma série de plantas com fins de cura, cada uma relacionada a um orixá, além de esculturas em barro dos mesmos orixás, feitas por Carmem Barros. Na sala Grande Otelo, textos e fotos sobre temas como o mito da democracia racial, ditadura e resistência. O destaque são três telas de Nelson Sargento, o baluarte da Estação Primeira de Mangueira, além de um acervo fotográfico com imagens da atriz Ruth de Souza e do Teatro Experimental do Negro (TEN).

A sala do Educativo leva o nome de Mestre Marçal e terá atividades para crianças e adolescentes. Por último, a sala Abdias do Nascimento traz uma linha do tempo e vídeos com a história do Muhcab e uma obra interativa onde o visitante pisa no território conhecido como Pequena África.

No auditório, a ideia é promover encontros, palestras, seminários e debates. O pátio será palco de rodas de samba, jongo e outros ritmos, além de ponto de encontro, com comes e bebes inspirados na culinária afro.

 Atenção! Antes de visitar o local, acesse o site oficial para conferir se não há alteração na programação/funcionamento.

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