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Mulher é presa suspeita de chefiar grupo que vendia cabelos humanos doados a pessoas com câncer

Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) prenderam uma mulher suspeita de ser chefe de um esquema criminoso que vendia cabelos humanos que haviam sido doados para serem usados por mulheres com câncer.

A suspeita foi localizada, na última terça-feira (20), em um motel em Campinho, Zona Norte do Rio. Ela vai responder pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica.

Segundo a Polícia Civil, durante a última semana, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas lojas do esquema ilegal, na residência dos envolvidos e em ONGs. Os policiais apreenderam aproximadamente meia tonelada de cabelos humanos, documentos, dinheiro, computadores e celulares.

De acordo com os agentes, após trabalho de monitoramento e cruzamento de dados, as investigações apontaram que a mulher, que não teve nome divulgado pela polícia, comandava uma associação criminosa responsável pelo desvio de cabelos humanos doados para organizações sociais apoiadoras de mulheres com câncer.

Os suspeitos recebiam os cabelos das ONGs e confeccionavam perucas, mas poucas eram efetivamente revertidas para doação, já que grande parte era direcionada e comercializada em lojas de propriedade da associação criminosa.

Estima-se que o negócio fraudulento rendeu milhões de reais, inclusive, com atividades no exterior, por meio de uma loja em Miami, na Flórida, Estados Unidos.

A polícia informou que as investigações continuam para apurar a participação de outros envolvidos e a prática de outros crimes associados.

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