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Mundo financeiro globalizado, inflação e o impasse da invasão da Ucrânia

Desde que se desvinculou da União Soviética em 1994, a Ucrânia tem buscado neutralidade política, apoio e proteção junto à União Europeia e Nato sem, no entanto, avançar e suas ambições. Mais recentemente, em 2014, um levante de uma parte da população, que ainda se sente parte da cultura e história russa, se colocou contra o governo ucraniano e iniciou uma guerra civil, culminando com a anexação da
Crimeia à União Soviética em plesbicito. Somando-se a isso, há um risco real de invasão russa na Ucrânia: o presidente russo Vladmir Putin não deseja que, uma vez a Ucrânia esteja sobre a proteção da Nato, Os Estados Unidos estabeleça suas bases militares em sua vizinhança. Tal tensão com a possibilidade de eclosão de um conflito fez com que os presidentes de ambas as potencias iniciassem conversações para tentar um acordo.

Não cabe aqui discutir os detalhes políticos e históricos em questão no escopo deste artigo. A questão que ora busco trazer tem a ver com as consequências que uma guerra no leste europeu em um mundo já economicamente fragilizado com a pandemia do Covid. A geopolítica do mundo atual caracteriza-se por ser financeiramente hiper conectado. Com um conflito aberto mundial, não somente a Europa sofreria com a falta de abastecimento de gás, por exemplo, mas todo o mundo, o Brasil, inclusive, que já sofre com uma inflação alta. Ninguém ganha com uma guerra. Se não podemos evitar a guerra por uma questão humanitária, que o seja por uma questão pratica; o liberal abomina a guerra, pois, em sua perspectiva, ela só traz consequências funestas para a economia, Ele deseja somente que o forte compreenda que a paz e tão vantajosa para ele como o e para o fraco. Assim, mesmo para aquele que sai vencedor, a paz ainda e mais vantajosa. Acho que sobre isso, independente da orientação política de cada um, podemos concordar.

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