Com o objetivo de reunir museus comunitários que formam a rede de museologia, o Museu da República recebeu no último sábado (16), uma feira repleta de arte, cultura e história. A feira contou com barracas representadas por cada Museu, que luta pelo direito à memória e pela valorização dos seus patrimônios.
Cada museu ofereceu ao público sua história e suas artes. A feira contou com representantes dos seguintes museus: Museu da Maré, Museu de Favela, Museu Sankofa da Rocinha, Museu Vivo de São Bento, Museu das Remoções, Museu do Horto, Museu Almirante Negro, Museu da Arte e da Cultura Urbana da Baixada Fluminense, Museu Vivo de Areia Branca e Museu Vivo da Capoeira.
Onílio Correia, um dos representantes do Museu da Arte e da Cultura Urbana da Baixada Fluminense, realiza um trabalho em prol do meio ambiente, onde discos de vinil que seriam jogados no lixo são transformados em arte para decoração.
“São discos arranhados e quebrados que eu consigo transformar em arte. E ao invés de ir para o lixo, esses materiais retornam para as casa das pessoas de forma valorizada. É um trabalho que requer um cuidado muito grande para não perder o vinil, e é um trabalho social, porque também adquiro com catadores de lixo esses vinis. E é um prazer muito grande estar participando desse evento”, afirmou Onílio.
Uma das representantes do Museu de Favela, Márcia Souza contou sobre a importância de estar participando do evento.
“Nós estamos na rede de Museologia Social, uma rede força que fortalece todos os museus comunitários. E essa rede é importantíssima porque a partir do momento que a gente se reconhece e se abraça, ficamos mais fortes”, afirmou.
A Rede de Museologia Social está disponível no Blog (rededemuseologiasocialdorj.blogspot.com) e no Instagram (@remusrj).