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Nilo Peçanha e sua contribuição para a política nacional

Foto: Divulgação

O governo do primeiro presidente negro do país, foi marcado pela política do café com leite

Nilo Peçanha foi o sétimo presidente da República do Brasil, assumiu a presidência após o falecimento de Afonso Pena em 14 de junho de 1909 e permaneceu governando até 15 de novembro de 1910.

Seu governo foi marcado pelo acirramento dos conflitos entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais que praticavam a chamada política do café com leite. Nilo Peçanha é patrono da educação profissional e tecnológica no Brasil.

Segundo relatos históricos, o antigo presidente era negro e por conta disso, foi e frequentemente ridicularizado na imprensa em charges que se referiam à cor da sua pele. Nas pinturas, sua imagem era embranquecida para esconder sua cor. Na sua juventude, a elite social de Goytacazes, o chamava de “o mestiço de Morro do Coco”. Nilo Peçanha é considerado como o primeiro presidente pardo da história do Brasil.

Ele participou das campanhas abolicionistas e republicanas. Deu início a sua carreira política ao ser eleito para a Assembleia Constituinte em 1890, e em 1903 foi eleito senador e presidente do estado do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 1906 quando foi eleito vice-presidente de Afonso Pena. Seu feito como presidente do estado do Rio de Janeiro foi assinar em 26 de fevereiro de 1906, o Convênio de Taubaté.

E em 1917 o até então presidente, renunciou o mandato à presidência do Rio de Janeiro para assumir o Ministério das Relações Exteriores.

Nilo Procópio Peçanha nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, no dia 2 de outubro de 1867. Era filho de Sebastião de Sousa Peçanha, que trabalhava como padeiro, e de Joaquina Anália de Sá Freire, descendente de uma importante família de políticos.

Inicialmente, estudou no Colégio Pedro II, em sua cidade, e mais tarde, se graduou na Faculdade de Direito de São Paulo e depois na Faculdade do Recife, onde se formou.

Foi durante o seu governo que houve o incentivo ao ensino técnico-profissional e a criação do SPI (Serviço de Proteção ao Índio), que depois foi transformado em autarquia e denominado Funai (Fundação Nacional do Índio). O ex-presidente faleceu em 1924, no Rio de Janeiro, afastado da vida política.

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