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Ninguém para o fenômeno Rebeca Andrade

Foto_ Luiza Moraes_COB

Carisma, superação e resiliência; confira a trajetória de uma campeã e a maior medalhista mulher no Brasil 

Rebeca Andrade a mais nova favorita do Brasil, o furacão da ginástica artística no mundo, a segunda melhor das melhores. Ela conquistou o título olímpico no salto em 2020, além de ser bicampeã mundial na mesma modalidade e campeã mundial no individual geral em 2022. 

A atleta nasceu em Guarulhos, São Paulo, em 8 de maio de 1999. Com um pai ausente, Rebeca foi criada pela mãe, Dona Rosa, junto com mais sete irmãos. Aos 3 anos, já era notório o talento de Andrade com acrobacias e estrelinha. O apoio e ajuda de sua família foi crucial para conseguir continuar neste percurso da ginástica artística.

A ginasta se mudou então para Curitiba aos dez anos e, depois, ao Rio de Janeiro, onde entrou para Clube de Regatas do Flamengo, do qual é atleta até hoje.

Apesar de forte, o corpo de Rebeca também sofre em meio aos esforços constantes do esporte. Ela já passou por três cirurgias no joelho direito, em 2015, 2017 e 2019.

O ano de 2017 foi uma grande promessa para ela como uma das principais candidatas à medalha geral no Campeonato Mundial. Tragicamente, ela sofreu uma segunda lesão no LCA em Montreal, forçando-a a desistir da competição.

Durante esses períodos, pensou em abandonar a carreira algumas vezes, segundo já relatou em entrevistas. Mas Rebeca contou com o apoio de sua mãe, treinadores e até de Simone Biles – sua adversária direta e também considerada a melhor do mundo, que a aconselhou a “não desistir”, segundo a ginasta brasileira.

Nos Jogos Olímpicos de 2020 – em Tóquio – Rebeca Andrade fez história ao conquistar a medalha de ouro no salto e a prata na competição individual geral, tornando-se a primeira ginasta brasileira a ganhar uma medalha olímpica.

Além de seus feitos olímpicos, Rebeca brilhou nos Campeonatos Mundiais. Em 2021, ela conquistou uma medalha de ouro e uma de prata. No ano seguinte, em 2022, ela adicionou mais uma medalha de ouro e uma de bronze ao seu currículo. No Campeonato Mundial de 2023, Rebeca ganhou uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze.

No Campeonato Pan-Americano, a ginasta também demonstrou seu talento, conquistando uma medalha de prata em 2018 e dois ouros em 2021.

A partir do dia 1º de agosto de 2024, Rebeca se tornou a maior medalhista mulher da história olímpica brasileira, ao ganhar sua quarta medalha, a de prata, no individual geral.

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