Estima-se que projetos em restauração e preservação de florestas podem levar décadas para se desenvolverem plenamente. Por isso, criar políticas socioambientais concretas é requisito obrigatório para as organizações que pretendem participar das mudanças junto à sociedade. No mês em que é celebrado a proteção às florestas, a BASF reúne diversas iniciativas que reforçam o quão importante é o papel da sustentabilidade no centro de suas atividades.
A empresa investe continuamente em programas que impactam positivamente a proteção do meio ambiente, exercendo seu protagonismo como agente de transformação social. A companhia possui grandes metas em toda a cadeia de valor, que devem ser seguidas globalmente. Entre elas está a redução das emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030, além de alcançar à neutralidade climática e atingir emissões líquidas zero até 2050.
Frente a isso, é possível criar uma floresta dentro de um complexo industrial químico para apoiar este fim? A consultora de Proteção Ambiental da BASF, Mariana Sigrist, explica que sim, e a resposta é simples. Para atingir essas metas, a companhia desenvolve há anos projetos em suas plantas produtivas, cujo objetivo é aumentar a biodiversidade e proteger as florestas. Entre eles estão o Programa Mata Viva® e a Reserva Suvinil, projetos geridos pela Fundação Espaço ECO (FEE), consultoria para sustentabilidade instituída e mantida pela BASF desde 2005.
O Mata Viva® possui algumas frentes de atuação, dentre elas a Compensação de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que realiza ações de reflorestamento como uma estratégia de neutralizar emissões de atividades coorporativas e também de pessoas.
No total, já foram viabilizados pelo Programa Mata Viva® o plantio de mais de 1,3 milhões de mudas de árvores em todo o Brasil, o que equivale a remoção de 187 mil toneladas de CO2 da atmosfera.
Só no Complexo Químico da BASF em Guaratinguetá (SP), estima-se que os investimentos permitiram a remoção de 33,5 mil toneladas de CO2 da atmosfera. Outras iniciativas, como Plano Diretor Florestal para Manejo Florestal e Serviços Ecossistêmicos Carbono Estocado, ambos em parceria com a Fundação Espaço Eco, também foram desenvolvidas na região.
O Programa Mata Viva® se estende para outras localidades da BASF no estado de São Paulo, como Jacareí e Santo Antônio de Posse, por exemplo. A restauração da biodiversidade alcançadas por esse projeto têm papel fundamental na redução dos efeitos relacionados às mudanças climáticas.
“Todas as iniciativas promovidas ou apoiadas pela BASF mostram como a sustentabilidade está presente em todas as nossas atividades. Nós ressaltamos nosso protagonismo com o meio ambiente a partir de metas ambiciosas, que oferecem soluções concretas para diminuir o impacto para a natureza”, comenta Sigrist.
Já a Reserva Suvinil, localizada no Complexo Industrial de Tintas e Vernizes, em São Bernardo do Campo (SP), é uma área de 30 hectares de Mata Atlântica, que corresponde a 30 campos de futebol, conectada a um grande maciço florestal e à floresta atlântica da Serra do Mar, fazendo parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, que é reconhecida internacionalmente pela Unesco.
A Reserva contribui para a preservação do bioma e da biodiversidade brasileira, conservando cerca de 176 espécies de plantas, 85 espécies de aves, além de diferentes espécies de mamíferos, répteis, anfíbios e peixes. “Ela atua na preservação da Mata Atlântica e da biodiversidade, demonstrando, na prática, como indústria e meio ambiente podem coexistir”, afirma Tiago Egydio, especialista em ecologia e restauração florestal na Fundação Espaço ECO.
Há dez anos a empresa também mantém o programa Demarchi+Ecoeficiente, iniciativa pioneira em gestão de ciclo de vida, que visa medir e otimizar processos de produção com foco em melhoria contínua e na implementação de uma gestão cada vez mais ecoeficiente. Egydio conta que estimativas feitas pela Fundação apontam a retirada da atmosfera de mais de 5 mil toneladas de carbono. “É surpreendente”, exalta.
Todas essas iniciativas reforçam a importância da estratégia da BASF em incluir o capital natural na tomada de decisões. Recursos naturais como fauna e flora, água e ar, por exemplo, são bens importantes no equilíbrio ecológico como um todo, pois garantem condições de pleno funcionamento do meio ambiente. “Interagimos cotidianamente com diversos recursos naturais, e isso gera benefícios à sociedade e aos negócios, como é o caso da água, por exemplo, que sacia nossa sede e atende à produção agrícola e industrial”, finaliza Egydio.